DO "NEW YORK TIMES"
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Se o Brasil dá os primeiros sinais de busca de satisfação de públicos segmentados, nos EUA e na Europa, os homossexuais são olhados com atenção por várias fábricas.
"As empresas costumam ver os consumidores gays como um público que gasta mais, já que poucos têm filhos", diz Frank Markus, que é gay e diretor técnico da revista "Motor Trend".
"O público lá fora é muito maior e, portanto, mais segmentado. As empresas começam a atender públicos específicos e isso, aos poucos, vai chegando ao Brasil", analisa Vitor Meizikas, consultor da Molicar.
A Ford já foi criticada pela católica Associação Americana da Família por anunciar modelos da Land Rover e da Jaguar em revistas gays.
E a campanha mais marcante da Subaru estrelava a tenista lésbica Martina Navratilova proferindo o slogan: "Não se trata de opção. É assim que somos feitos".
Na internet, é possível encontrar várias votações do carro "mais gay". O site About.com aponta, por exemplo, o Porsche Cayman S como o melhor carro para um profissional gay. Já no Gaywheels.com, o Toyota Yaris é o mais procurado.


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