São Paulo, domingo, 14 de dezembro de 2008

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Sistema diminuiu poluentes

DA REPORTAGEM LOCAL

Reza a lenda que um dos primeiros módulos de injeção eletrônica entrou no Brasil de forma ilegal. Viajava na mala de mão de um engenheiro mecânico que vinha da Alemanha.
Segundo a Cetesb (Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental), a injeção eletrônica foi uma das responsáveis pela redução nas emissões de poluentes.
"A injeção sozinha não faz o milagre. Mas só ela é capaz de pulverizar bem o combustível e de fazer o catalisador [filtro de gases tóxicos] trabalhar na temperatura ideal", explica Homero Carvalho, gerente de engenharia e de fiscalização da Cetesb.
Para Carvalho, a injeção direta de combustível, hoje presente em carros de Volkswagen e Audi, é a seqüência natural. "Mas é preciso baixar o índice de enxofre da gasolina brasileira de 800 ppm [partes por milhão] para 50 ppm. Se não, o sistema não funciona da forma correta."
Enquanto isso não ocorre, a Prefeitura de São Paulo marcou o início da vistoria anual para maio de 2009.


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