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Sistema diminuiu poluentes
DA REPORTAGEM LOCAL
Reza a lenda que um dos
primeiros módulos de injeção eletrônica entrou no
Brasil de forma ilegal. Viajava na mala de mão de um engenheiro mecânico que vinha da Alemanha.
Segundo a Cetesb (Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental), a injeção eletrônica foi uma das
responsáveis pela redução
nas emissões de poluentes.
"A injeção sozinha não faz
o milagre. Mas só ela é capaz
de pulverizar bem o combustível e de fazer o catalisador
[filtro de gases tóxicos] trabalhar na temperatura
ideal", explica Homero Carvalho, gerente de engenharia
e de fiscalização da Cetesb.
Para Carvalho, a injeção
direta de combustível, hoje
presente em carros de Volkswagen e Audi, é a seqüência
natural. "Mas é preciso baixar o índice de enxofre da gasolina brasileira de 800 ppm
[partes por milhão] para 50
ppm. Se não, o sistema não
funciona da forma correta."
Enquanto isso não ocorre,
a Prefeitura de São Paulo
marcou o início da vistoria
anual para maio de 2009.
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