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Jetta é vendido agora para chegar em 2 meses
Novo sedã da Volks, de R$ 82,5 mil, não "mata" Bora; equipado, é mais caro que concorrência
DA REDAÇÃO
Para atrapalhar as vendas
dos concorrentes no segmento
que mais cresce no mercado
brasileiro, a Volkswagen anuncia que, a partir do dia 20, venderá o Jetta por R$ 82,5 mil. O
problema é que o sedã só será
entregue em 20 de setembro.
Ele será posicionado entre o
Bora, de R$ 56.820, e o Passat,
que custa R$ 124.659. Tem os
mesmos 150 cv (cavalos) do "irmão" maior, mesmo com motor 2.5, contra o 2.0 com injeção direta que equipa o Passat.
O Bora oferece 116 cv.
A montadora aposta no "recheio" para vender, por mês,
300 unidades do Jetta, trazido
do México. Ele é equipado com
direção elétrica -assim como o
Renault Mégane Sedan Dynamique-, câmbio de seis velocidades com trocas manuais, ar-condicionado com temperaturas individuais para passageiro
e motorista, entre outros.
Há uma série de aparatos eletrônicos para segurança: ABS
(freios que não travam), EBD
(distribuição da força de frenagem), ESP (programa de estabilidade) e ASR (controle de tração). São seis airbags.
Todos esses equipamentos
têm um preço -que é alto. O
Jetta só não é mais caro que o
Chevrolet Vectra Elite, de
R$ 84.159. O mais barato é o
Mégane Sedan (R$ 69.990), cujo único opcional, que custa
R$ 1.000, é a disqueteira para
seis CDs, de série no Jetta.
A Volkswagen igualmente
mira outro mexicano, o Ford
Fusion SEL, de R$ 79.990.
Também com uma oferta vasta
de equipamentos de série, leva
a vantagem de ser maior. Tem
4,83 m de comprimento (28 cm
a mais que o Jetta) e 1,84 m de
largura (6 cm extras). A diferença no porta-malas é de 3 l a
favor do Ford: 530 l ante 527 l.
Terá de enfrentar ainda a
modernidade do Honda Civic
EXS, que, por R$ 77,6 mil, oferece borboletas atrás do volante para troca de marchas e painel digital dividido em dois "andares". Isso sem falar no Toyota Corolla SE-G, que, mesmo
sem apresentar nenhuma mudança desde 2002, já provou
como é querido pelos brasileiros.
(JOSÉ AUGUSTO AMORIM)
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