São Paulo, domingo, 17 de novembro de 2002

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Rodar com segurança é o mínimo

FREE-LANCE PARA A FOLHA

A Polícia Militar, responsável pela fiscalização, não tem um plano voltado especialmente para veículos "velhinhos".
"Quando paramos um carro, vistoriamos segurança e documentação. Nem sempre um modelo mais novo está dentro das normas", diz Douglas D'Avila, diretor da divisão de fiscalização do Detran (Departamento Estadual de Trânsito) de São Paulo.
A fiscalização é responsabilidade da Polícia Militar e, segundo D'Avila, ela acontece em todos os locais da cidade e não especificamente em uma única região.
A CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) só atua na organização do trânsito. "Mesmo que o carro esteja caindo aos pedaços, não temos competência para vistoriá-lo", afirma o superintendente de engenharia de tráfego da CET, Eduardo Macabelli.
Carros sem faróis, pneus carecas, ausência de pára-choques e defeitos nos freios chamam a atenção da fiscalização. "Se o automóvel não tiver o mínimo de segurança, pode ser removido até o pátio do Detran", diz D'Avila.

Seguros
O gerente de produtos da Real Seguros, Emerson Tegon, 31, diz que a frequência de utilização da assistência 24 horas dobra no caso de carros entre 10 e 20 anos de uso. O padrão é que 30% dos assegurados a acionem.
Algumas companhias têm planos para carros de até 20 anos em "bom estado" -além do seguro de responsabilidade civil- sobre danos materiais e corporais.



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