São Paulo, domingo, 19 de maio de 2002

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Desafio é reconquistar confiança

DO ENVIADO ESPECIAL

A revenda paulista Caltabiano Motors tem uma lista de espera de até quatro meses para a Grand Caravan. Praticamente todos já são clientes da Chrysler.
"Informações desencontradas sobre o fechamento da fábrica colocaram medo no consumidor", afirma Evaner Bertolini, gerente comercial da concessionária.
Para o professor da USP (Universidade de São Paulo) e especialista em indústria automobilística Glauco Arbix, "uma fábrica que fecha não transmite tanta confiança ao consumidor". Mas nem sempre é assim. "A Nissan fechou cinco plantas no Japão e aumentou suas vendas." Problema maior seria se não houvesse mais peças para reposição.
A Chrysler sabe que vender seus carros no Brasil não será tarefa das mais fáceis. Tanto que a previsão é comercializar entre 1.500 e 2.000 carros -60% da linha Jeep e 40% da Chrysler. Além de ter revendas em apenas seis capitais, o modelo mais barato, o PT Cruiser, custa R$ 87,4 mil.
Segundo a empresa, o número de revendas caiu para readaptar a rede aos automóveis importados. A Dakota era o carro-chefe da maioria das concessionárias.
Associando-se à Mercedes-Benz, a montadora racionalizou suas operações. Das oito revendas, cinco são compartilhadas com a marca alemã, e o setor de peças foi unificado em Campinas (95 km a noroeste de São Paulo).



Texto Anterior: Retorno: Chrysler ressuscita com a linha 2002
Próximo Texto: Cartas
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.