"Comprei um Peugeot 307 CC 2005 conversível, zero-quilômetro, no dia 10 de abril, na concessionária Victoire. Ao sair da revenda, percebi que algumas partes da pintura estavam queimadas de sol. A revenda repintou-as e me entregou o carro no dia 17 de maio. Em junho, porém, após pegar uma chuva, verifiquei que entrava água no interior. Retornei à revenda e eles verificaram a vedação da capota. Na semana seguinte, peguei nova chuva e o problema persistia. Levei o carro pela segunda vez para reparar a vedação. Quando fui buscá-lo, no dia 23 de julho, percebi que o vazamento ainda estava lá. Procurei o gerente e comuniquei que não queria mais o carro. Sete dias depois, recebi uma ligação da Peugeot informando que eu poderia deixar o carro consignado na revenda (e pagar 5% de taxa) ou comprar um novo e eles me devolveriam o troco. Eu perderia R$ 10 mil."

Réplica do leitor - "No dia em que o carro saiu da revenda, apresentou pane na iluminação traseira e precisou retornar à Victoire. Não testei o carro num dia de chuva, mas não houve infiltração no lava-rápido."

Accord desvalorizado
"Há dois anos, procurei a SP Japan para comprar um Accord LX por R$ 97,5 mil. Para minha surpresa, a Honda mudou o motor de 2.4 para 2.0 para competir com o Vectra. O preço foi para R$ 80 mil. Há pouco, comprei um Civic e, na troca, pagaram R$ 60 mil no Accord. É justo o carro sofrer uma desvalorização tão grande após a troca do motor?"

Resposta da Folha - "A Honda trocou o motor do Accord para reduzir o valor percentual de IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) que incide sobre o carro. Assim, é possível baratear o preço final do sedã, que é importado do México com isenção tributária. Com motor 2.4, o sedã deduzia 25% de IPI, que foi reduzido para 15% com a entrada do 2.0."

Pane na F-250
"Quatro dias após comprar a F-250 na Serrana, uma pane elétrica me deixou enguiçado. O veículo foi guinchado, passou por duas revendas e, por problemas da própria fábrica, ficou aguardando a chegada de uma peça durante 23 dias. Quando retirei o veículo, rodei cerca de dez quilômetros e a picape voltou a apresentar problemas. Só que a pane, dessa vez, deixou direção e freio duros. Quero a troca do veículo ou o meu dinheiro de volta."

Réplica do leitor
- "O carro foi reparado, mas perdi a confiança na sua segurança."

Atraso na Strada
"Eu e meu namorado compramos uma Strada na autorizada Da Vinci no dia 7 de junho. Como não havia carro para pronta entrega, o vendedor deu um prazo inicial de aproximadamente 30 dias. Passado esse período, ele nos disse que não havia uma previsão de entrega do automóvel. Reclamamos com a Fiat, que passou uma previsão de entrega para este fim de semana, quase dois meses e meio após a compra da Strada na Da Vinci."

307: de novo
"Depois de um acidente com meu 307, levei-o para fazer orçamento na Port Andreta. A revenda disse que faria o serviço em cinco dias, mas, no dia combinado para a entrega, argumentou que precisava trocar uma barra de proteção. Quando retirei o carro, a grade dianteira continuava quebrada, e os frisos de borracha do pára-choque, manchados. O gerente disse que os trocaria."