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Audi só vendeu 5 A4 Cabriolet em 2007
Versão conversível custa R$ 352 mil e emplaca menos que a Ferrari mais cara; motor 3.2 V6 gera 255 cv
JOSÉ AUGUSTO AMORIM
ENVIADO ESPECIAL A INGOLSTADT
Quando Armida, chorando,
implora para que Rinaldo fique
a seu lado, ele argumenta fé para seguir para a guerra em Damasco. Esse é o fio condutor da
ópera "Armida", de Joseph
Haydn (1732-1809), apresentada no Festival de Salzburg pela
primeira vez neste ano e patrocinada pela Audi AG.
A marca toma emprestado o
sentimento de Rinaldo. Afinal,
só mesmo fé para explicar a razão de a montadora trazer para
o Brasil o A4 Cabriolet.
Oferecido desde o início deste ano, cerca de 12 meses após
ter sido lançado na Alemanha,
teve apenas cinco unidades
vendidas até julho deste ano
-ao preço de R$ 352 mil.
O A4 sedã, por exemplo, teve
vendidas, neste ano, 250 unidades (a partir de R$ 159,5 mil).
O sedã, aliás, ganhará nova
geração no próximo Salão de
Frankfurt, que começa daqui a
duas semanas. O conversível,
porém, só deve sofrer alterações daqui a dois anos.
Além do preço, a segurança
também restringe o mercado a
poucos modelos, como o Volvo
C70, que sai por R$ 143 mil.
Por enquanto, perder o teto
faz o A4 ganhar equipamentos.
Ele oferece faróis de xenônio
que acompanham as curvas,
moldura cromada ao redor do
pára-brisa, equipamento de
som da marca Bose e duros
bancos esportivos na dianteira.
Para abrigar a capota -que se
recolhe em 21s-, o espaço do
porta-malas cai de 315 l para
246 l. Já o sedã leva 442 l.
O motor é o mesmo 3.2 que
equipa o resto da família. Tem
seis cilindros em "V", injeção
direta de gasolina e potência de
255 cavalos. Segundo a Audi,
ele é capaz de ir de 0 a 100 km/h
em 7,2s e atingir 250 km/h.
A montadora também está
desenvolvendo um motor 2.0
biturbo que rode com álcool.
Em dois anos, será vendido no
Brasil, na França e na Suécia
em modelos como A3, A4 e TT.
JOSÉ AUGUSTO AMORIM viajou a convite da
Audi Brasil Distribuidora de Veículos
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