São Paulo, domingo, 19 de agosto de 2007

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Audi só vendeu 5 A4 Cabriolet em 2007

Versão conversível custa R$ 352 mil e emplaca menos que a Ferrari mais cara; motor 3.2 V6 gera 255 cv

JOSÉ AUGUSTO AMORIM
ENVIADO ESPECIAL A INGOLSTADT

Quando Armida, chorando, implora para que Rinaldo fique a seu lado, ele argumenta fé para seguir para a guerra em Damasco. Esse é o fio condutor da ópera "Armida", de Joseph Haydn (1732-1809), apresentada no Festival de Salzburg pela primeira vez neste ano e patrocinada pela Audi AG.
A marca toma emprestado o sentimento de Rinaldo. Afinal, só mesmo fé para explicar a razão de a montadora trazer para o Brasil o A4 Cabriolet.
Oferecido desde o início deste ano, cerca de 12 meses após ter sido lançado na Alemanha, teve apenas cinco unidades vendidas até julho deste ano -ao preço de R$ 352 mil.
O A4 sedã, por exemplo, teve vendidas, neste ano, 250 unidades (a partir de R$ 159,5 mil). O sedã, aliás, ganhará nova geração no próximo Salão de Frankfurt, que começa daqui a duas semanas. O conversível, porém, só deve sofrer alterações daqui a dois anos. Além do preço, a segurança também restringe o mercado a poucos modelos, como o Volvo C70, que sai por R$ 143 mil.
Por enquanto, perder o teto faz o A4 ganhar equipamentos. Ele oferece faróis de xenônio que acompanham as curvas, moldura cromada ao redor do pára-brisa, equipamento de som da marca Bose e duros bancos esportivos na dianteira. Para abrigar a capota -que se recolhe em 21s-, o espaço do porta-malas cai de 315 l para 246 l. Já o sedã leva 442 l.
O motor é o mesmo 3.2 que equipa o resto da família. Tem seis cilindros em "V", injeção direta de gasolina e potência de 255 cavalos. Segundo a Audi, ele é capaz de ir de 0 a 100 km/h em 7,2s e atingir 250 km/h. A montadora também está desenvolvendo um motor 2.0 biturbo que rode com álcool.
Em dois anos, será vendido no Brasil, na França e na Suécia em modelos como A3, A4 e TT.


JOSÉ AUGUSTO AMORIM viajou a convite da Audi Brasil Distribuidora de Veículos

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