São Paulo, domingo, 22 de setembro de 2002

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Situação já foi pior, dizem especialistas

FREE-LANCE PARA A FOLHA

Para os especialistas, avanços em ergonomia ajudam a diminuir os problemas de quem escapa do padrão. "Hoje há mais variação na regulagem de direção, assento e banco", afirma o instrutor de direção defensiva Roberto Manzinni.
Apesar disso, há quem use acessórios para alcançar os pedais. "Almofadas ou encostos de madeira podem fazer o motorista escorregar numa freada brusca."
O supervisor de engenharia de segurança de veículos e ergonomia da Volkswagen, Marcelo Bertochi, explica que a montadora calcula uma média entre 1,50 m para mulheres e 1,95 m para homens, o que atingiria a maioria dos usuários.
Esse não é o único parâmetro das fábricas. Há normas internacionais que devem ser obedecidas. Por fim, vários motoristas avaliam o produto. "Os testes são feitos com gente de todos os tamanhos", diz Bertochi.
De acordo com João Marcos de Oliveira Ramos, designer da Ford, a avaliação exclui alguns biótipos. "Seria inviável fazer um carro pensando somente em pessoas altas demais, por exemplo."
O gerente de produto da Peugeot, Reinaldo Sissert, conta que a filosofia da empresa é generalizar padrões. Por isso seus carros têm direção escalonável. (LS)


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