São Paulo, domingo, 24 de agosto de 2008

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Por R$ 93 mil, Captiva convive com Blazer

Novo utilitário da Chevrolet é equipado com motor V6 de 261 cv; com tração 4x4, custa R$ 100 mil

MARIANA IWAKURA
ENVIADA ESPECIAL A LOS CABOS (MÉXICO)

Os cenários urbanos que regulam a vida moderna podem ser temperados com algumas paisagens desérticas que incluem iguanas, coiotes e cactos.
O Chevrolet Captiva Sport traz do México essa mistura entre asfalto e aventura, apelo típico dos utilitários esportivos.
O carro é a aposta da General Motors para brigar num segmento cujos emplacamentos, diz ela, cresceram 90,1% entre janeiro e julho de 2007 e o mesmo período deste ano.
A importação do México não sofre tributação, devido a um acordo com o Brasil. A estratégia da montadora, segundo Jaime Ardila, presidente do braço da montadora no Mercosul, é importar veículos de menor saída e produzir no Brasil e na Argentina os mais vendidos.
Assim, um dos principais atrativos do Captiva Sport é o preço. A R$ 92.990 na versão FWD (com tração dianteira) e a R$ 99.990 na versão AWD (tração 4x4), o utilitário vem com motor V6 (seis cilindros em "V") de 261 cv (cavalos). Ele tem a mesma arquitetura do propulsor do Omega.
O Honda CR-V, um dos seus principais rivais, custa de R$ 94,5 mil a R$ 110 mil, com motor de quatro cilindros (150 cv).
O Hyundai Tucson topo de linha, equipado com um V6 de 175 cv, sai por R$ 104.970.
Blazer (R$ 61.402) e Tracker (R$ 62.506), os outros utilitários esportivos que a montadora vende no Brasil, sobrevivem.
"O Blazer ficará no mercado, já que a maior parte é vendida para frotistas", afirma Ardila.
O Captiva traz a nova frente dos Chevrolet, com "gravata" dourada e fixada em uma barra central cromada na grade.

Urbano
Se o lado utilitário é ilustrado com itens de conforto e de segurança com apelo familiar, como o sistema de fixação de cadeiras infantis, os seis airbags e o acionamento do motor por controle remoto, o adjetivo "esportivo" está em detalhes como as duplas ponteiras de escapamento e a saída lateral de ar.
Características que atendem aos dois lados são o ESP (controle eletrônico de estabilidade), que usa os sistemas ABS (freios antitravamento) e TCS (controle de tração) para corrigir perdas de estabilidade.
As duas configurações do Captiva vêm com transmissão automática de seis marchas com opção de trocas manuais, por meio de aletas no volante.
Assim como para grande parte dos donos de utilitários não é possível se livrar de todas as regras urbanas e viver de aventuras desérticas, esse modelo não prevê escapadas para terrenos mais desafiadores.
Se as rodas dianteiras escorregam, o sistema AWD automaticamente transfere a tração para as rodas traseiras. A tecnologia visa à economia do combustível, mas não é controlada pelo motorista.
"Ele é calibrado para o conforto. É um veículo de família, que, quando quer ser esportivo, usa a eletrônica", diz Pedro Manuchakian, vice-presidente de engenharia da GM para América Latina, África e Oriente Médio. Fica a idéia de aventura, sem tirar as rodas do asfalto.


MARIANA IWAKURA e EDUARDO KNAPP viajaram a convite da General Motors, que cedeu o carro para avaliação

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