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Por R$ 93 mil, Captiva convive com Blazer
Novo utilitário da Chevrolet é equipado com motor V6 de 261 cv; com tração 4x4, custa R$ 100 mil
MARIANA IWAKURA
ENVIADA ESPECIAL A LOS CABOS (MÉXICO)
Os cenários urbanos que regulam a vida moderna podem
ser temperados com algumas
paisagens desérticas que incluem iguanas, coiotes e cactos.
O Chevrolet Captiva Sport traz
do México essa mistura entre
asfalto e aventura, apelo típico
dos utilitários esportivos.
O carro é a aposta da General
Motors para brigar num segmento cujos emplacamentos,
diz ela, cresceram 90,1% entre
janeiro e julho de 2007 e o mesmo período deste ano.
A importação do México não
sofre tributação, devido a um
acordo com o Brasil. A estratégia da montadora, segundo Jaime Ardila, presidente do braço
da montadora no Mercosul, é
importar veículos de menor
saída e produzir no Brasil e na
Argentina os mais vendidos.
Assim, um dos principais
atrativos do Captiva Sport é o
preço. A R$ 92.990 na versão
FWD (com tração dianteira) e a
R$ 99.990 na versão AWD (tração 4x4), o utilitário vem com
motor V6 (seis cilindros em
"V") de 261 cv (cavalos). Ele
tem a mesma arquitetura do
propulsor do Omega.
O Honda CR-V, um dos seus
principais rivais, custa de R$
94,5 mil a R$ 110 mil, com motor de quatro cilindros (150 cv).
O Hyundai Tucson topo de linha, equipado com um V6 de
175 cv, sai por R$ 104.970.
Blazer (R$ 61.402) e Tracker
(R$ 62.506), os outros utilitários esportivos que a montadora vende no Brasil, sobrevivem.
"O Blazer ficará no mercado, já
que a maior parte é vendida para frotistas", afirma Ardila.
O Captiva traz a nova frente
dos Chevrolet, com "gravata"
dourada e fixada em uma barra
central cromada na grade.
Urbano
Se o lado utilitário é ilustrado
com itens de conforto e de segurança com apelo familiar, como o sistema de fixação de cadeiras infantis, os seis airbags e
o acionamento do motor por
controle remoto, o adjetivo "esportivo" está em detalhes como
as duplas ponteiras de escapamento e a saída lateral de ar.
Características que atendem
aos dois lados são o ESP (controle eletrônico de estabilidade), que usa os sistemas ABS
(freios antitravamento) e TCS
(controle de tração) para corrigir perdas de estabilidade.
As duas configurações do
Captiva vêm com transmissão
automática de seis marchas
com opção de trocas manuais,
por meio de aletas no volante.
Assim como para grande parte dos donos de utilitários não é
possível se livrar de todas as regras urbanas e viver de aventuras desérticas, esse modelo não
prevê escapadas para terrenos
mais desafiadores.
Se as rodas dianteiras escorregam, o sistema AWD automaticamente transfere a tração
para as rodas traseiras. A tecnologia visa à economia do combustível, mas não é controlada
pelo motorista.
"Ele é calibrado para o conforto. É um veículo de família,
que, quando quer ser esportivo,
usa a eletrônica", diz Pedro Manuchakian, vice-presidente de
engenharia da GM para América Latina, África e Oriente Médio. Fica a idéia de aventura,
sem tirar as rodas do asfalto.
MARIANA IWAKURA e EDUARDO KNAPP viajaram a convite da General Motors, que cedeu o
carro para avaliação
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