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Com motor menor, X-Trail segue marcado por retas
Nissan é equipado com motor 2.0 de 138 cv; preço parte de R$ 95 mil
FELIPE NÓBREGA
ENVIADO ESPECIAL A CURITIBA
Na procura por um novo parceiro romântico, de uma forma
geral, caça-se com os olhos. Só
depois da aprovação física é que
outras qualidades são vasculhadas. Mas nem sempre as
melhores virtudes estão à mostra. É o caso do Nissan X-Trail.
Com contornos predominantemente retos, o utilitário
reestilizado vai na contramão
da tendência estética. Tecnologicamente, porém, apresenta
um conjunto atual.
"Manter o design tradicional
foi um pedido dos consumidores, que associam essa característica à robustez e à essência
dos utilitários", diz Marcelo -
Bracco, diretor de vendas.
Os consumidores a que a
montadora se refere são os do
Japão, que compram, em média, 3.900 X-Trail por mês. No
Brasil, a expectativa é que cem
unidades sejam comercializadas em igual período.
O montante, diz a Nissan,
equivale a 17% do segmento, no
qual estão Honda CR-V, Toyota
RAV4, Hyundai Tucson e Kia
Sportage -a maioria com motor 2.0 e opção de tração 4x4.
A partir de outubro, o X-Trail
ganha mais um rival, o Suzuki
Grand Vitara. A montadora japonesa anunciou, na semana
passada, sua volta ao Brasil.
O X-Trail custa de R$ 94.990
(versão SE) a R$ 102.590 (LE),
que traz teto solar panorâmico,
bancos de couro e airbags laterais. E a Nissan trocou o motor
2.5 (180 cv) pelo 2.0 16V (138
cv) do Sentra, que também cede o câmbio CVT (transmissão
continuamente variável).
O desempenho do X-Trail,
17,5 cm maior e 78 kg mais pesado que o anterior, foi prejudicado. Na estrada, falta fôlego,
principalmente se o porta-malas de 603 l estiver carregado. O
torque (força) de 20,2 kgfm é o
maior entre os utilitários 2.0.
FELIPE NÓBREGA viajou a convite da Nissan,
que cedeu o carro para avaliação
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