|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Vendas do Polo crescem sem abalar Fox
Com o mesmo motor 1.6, desempenho dos dois carros da VW é semelhante
DA REPORTAGEM LOCAL
Há letras que determinam o
sucesso de algumas pessoas. No
caso dos carros, o "H", segundo
o departamento de ergonomia
da Volkswagen, é um dos responsáveis pelo fenômeno Fox.
É que a letra, entre os engenheiros, é usada para definir a
posição do banco do motorista.
Assentos mais altos, como os
do Fox, melhoram a visibilidade no trânsito, dão mais espaço
ao banco traseiro e -o principal- criam a sensação de poder
ao volante, diz a montadora.
Verdade ou não, guiando o
Fox, a sensação de amplitude é
elogiável para seus 3,80 m de
comprimento. O teto alto e o
pára-brisa bem inclinado ainda
ajudam na disposição interna.
O Polo, mesmo sem esses
"truques", é mais agradável ao
toque e aos olhos. Tudo está no
lugar certo, exceto a alavanca
de regulagem de altura do banco, "chutada" toda vez que se
entra no carro. O hatch também vem com plástico e isolamento acústico privilegiados.
Nada disso, porém, faz o Polo
ser um campeão de vendas. Em
números, o Fox é o carro mais
vendido na Grande São Paulo e
o terceiro no país. Em janeiro,
atingiu 10.244 unidades. Já o
Polo, mesmo com pequenas
mudanças em setembro, está
na 29ª posição (1.040 carros em
janeiro), número 32,8% maior
do que em janeiro de 2006.
Com o mesmo motor -1.6 de
101 cv (cavalos) com gasolina e
103 cv com álcool-, os carros
praticamente empataram no
teste Folha-Mauá (leia quadro). Em preços, a proximidade
continua. O Fox 1.6 Sportline
parte de R$ 37.325, R$ 2.520 a
menos que o Polo 1.6 Totalflex.
Ambos com ar-condicionado e
direção hidráulica, mas só o
Polo tem sensor de obstáculos
traseiros.
(FABIANO SEVERO)
Os carros foram cedidos para teste
pela Volkswagen
Texto Anterior: Briga familiar Próximo Texto: Teste Folha-Mauá: Idade tira credenciais da Palio Weekend Índice
|