São Paulo, domingo, 25 de fevereiro de 2007

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Vendas do Polo crescem sem abalar Fox

Com o mesmo motor 1.6, desempenho dos dois carros da VW é semelhante

DA REPORTAGEM LOCAL

Há letras que determinam o sucesso de algumas pessoas. No caso dos carros, o "H", segundo o departamento de ergonomia da Volkswagen, é um dos responsáveis pelo fenômeno Fox. É que a letra, entre os engenheiros, é usada para definir a posição do banco do motorista.
Assentos mais altos, como os do Fox, melhoram a visibilidade no trânsito, dão mais espaço ao banco traseiro e -o principal- criam a sensação de poder ao volante, diz a montadora.
Verdade ou não, guiando o Fox, a sensação de amplitude é elogiável para seus 3,80 m de comprimento. O teto alto e o pára-brisa bem inclinado ainda ajudam na disposição interna.
O Polo, mesmo sem esses "truques", é mais agradável ao toque e aos olhos. Tudo está no lugar certo, exceto a alavanca de regulagem de altura do banco, "chutada" toda vez que se entra no carro. O hatch também vem com plástico e isolamento acústico privilegiados.
Nada disso, porém, faz o Polo ser um campeão de vendas. Em números, o Fox é o carro mais vendido na Grande São Paulo e o terceiro no país. Em janeiro, atingiu 10.244 unidades. Já o Polo, mesmo com pequenas mudanças em setembro, está na 29ª posição (1.040 carros em janeiro), número 32,8% maior do que em janeiro de 2006.
Com o mesmo motor -1.6 de 101 cv (cavalos) com gasolina e 103 cv com álcool-, os carros praticamente empataram no teste Folha-Mauá (leia quadro). Em preços, a proximidade continua. O Fox 1.6 Sportline parte de R$ 37.325, R$ 2.520 a menos que o Polo 1.6 Totalflex. Ambos com ar-condicionado e direção hidráulica, mas só o Polo tem sensor de obstáculos traseiros. (FABIANO SEVERO)


Os carros foram cedidos para teste pela Volkswagen

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