São Paulo, domingo, 25 de março de 2007

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Assim como Civic, Fit some de revendas

Honda prevê que oferta dos dois modelos se normalize em julho, com três turnos trabalhando em Sumaré

DA REDAÇÃO

Após fazer os consumidores esperarem meses por um Civic, a Honda começou a ampliar a fábrica em Sumaré (120 km a noroeste de São Paulo). O efeito colateral foi que o Fit também sumiu das revendas, em especial a versão automática.
As revendas paulistanas dizem que a entrega pode ser feita desde a primeira semana de abril até junho. Também exigem, para "segurarem" o pedido, uma entrada -de R$ 1.000 ou de 10% do valor do carro.
Sem se identificar, a Folha consultou todas as autorizadas de São Paulo sobre a disponibilidade de um Fit LX automático e descobriu que pode ser mais rápido conseguir as versões mais caras e as manuais, estas disponíveis para pronta entrega em algumas lojas.
A Honda nega que o problema seja com uma versão e diz que a falta de produtos atinge toda a gama produzida no Brasil. Marcos Martins, gerente de vendas da montadora, prevê que a situação só se regularize em julho, quando um terceiro turno começará a operar.
"Incomoda não poder atender o mercado", confessa. Martins também reconhece que algumas lojas cobram ágio: "Só vamos alcançar o preço justo com a ampliação da fábrica. Mesmo assim, os consumidores que pagaram um sobrepreço estão satisfeitos".
A capacidade da fábrica de Sumaré era de 315 veículos por dia até dezembro, quando foi ampliada para 360 carros diários. Mas, a partir de janeiro, passou a trabalhar com apenas dois turnos. Em julho, deve pular para 550 automóveis, atingindo o equilíbrio entre a produção e a demanda.
Já foram vendidos, neste ano, 5.095 Civic e 5.435 Fit.
(JOSÉ AUGUSTO AMORIM)


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