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Assim como Civic, Fit some de revendas
Honda prevê que oferta dos dois modelos se normalize em julho, com três turnos trabalhando em Sumaré
DA REDAÇÃO
Após fazer os consumidores
esperarem meses por um Civic,
a Honda começou a ampliar a
fábrica em Sumaré (120 km a
noroeste de São Paulo). O efeito colateral foi que o Fit também sumiu das revendas, em
especial a versão automática.
As revendas paulistanas dizem que a entrega pode ser feita desde a primeira semana de
abril até junho. Também exigem, para "segurarem" o pedido, uma entrada -de R$ 1.000
ou de 10% do valor do carro.
Sem se identificar, a Folha
consultou todas as autorizadas
de São Paulo sobre a disponibilidade de um Fit LX automático e descobriu que pode ser
mais rápido conseguir as versões mais caras e as manuais,
estas disponíveis para pronta
entrega em algumas lojas.
A Honda nega que o problema seja com uma versão e diz
que a falta de produtos atinge
toda a gama produzida no Brasil. Marcos Martins, gerente de
vendas da montadora, prevê
que a situação só se regularize
em julho, quando um terceiro
turno começará a operar.
"Incomoda não poder atender o mercado", confessa. Martins também reconhece que algumas lojas cobram ágio: "Só
vamos alcançar o preço justo
com a ampliação da fábrica.
Mesmo assim, os consumidores que pagaram um sobrepreço estão satisfeitos".
A capacidade da fábrica de
Sumaré era de 315 veículos por
dia até dezembro, quando foi
ampliada para 360 carros diários. Mas, a partir de janeiro,
passou a trabalhar com apenas
dois turnos. Em julho, deve pular para 550 automóveis, atingindo o equilíbrio entre a produção e a demanda.
Já foram vendidos, neste
ano, 5.095 Civic e 5.435 Fit.
(JOSÉ AUGUSTO AMORIM)
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