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Teste Folha-Mauá
Sem inflação, 350Z equilibra razão e emoção
DA REDAÇÃO
Os japoneses são conhecidos
mundialmente por sua tecnologia. Mas os japoneses da Nissan se mostram um pouco diferentes, ao usar toca-fitas e deixar a antena ao lado do porta-malas. Mas fizeram do 350Z
um legítimo esportivo.
Relações de marchas curtas,
câmbio manual de seis velocidades, suspensão rígida, inexistente espaço na traseira, indicador de pressão do óleo e demais mostradores do console
central voltados ao motorista.
Tudo como manda o figurino.
Antes de chegar a 100 km/h
em 6,5s, porém, é preciso voltar
ao fim da década de 60. Foi lá
que nasceu o mito, na pele do
Datsun 240Z, um cupê de 150
cv (cavalos) que levava 7,9s para atingir a mesma velocidade.
Mas, em 1996, a relação entre
o iene e o dólar fez com que a
Nissan suspendesse a produção
do modelo, que chegou a ser o
esportivo mais vendido nos
EUA. Mas a fábrica não resistiu,
e ele voltou em 2002.
Hoje, com 280 cv que carregam 1.463 kg, o 350Z apresenta
uma desenvoltura singular na
pista de testes. Segundo aferições da Folha em parceria com
o Instituto Mauá de Tecnologia, em cinco segundos, ele está
a 84,4 km/h; em um quilômetro, a 200 km/h.
Mas mais impressionante do
que a velocidade é a estabilidade do preço do esportivo. Lançado no Brasil em 2004 por
R$ 228 mil, tem preço atual de
R$ 230 mil -a inflação no período foi de 17,61%, segundo a
Fipe (Fundação Instituto de
Pesquisas Econômicas).
Ou seja, se a Nissan tivesse
atualizado o preço, o 350Z custaria hoje R$ 268,2 mil. É preciso, contudo, atentar a um
"detalhe": o carro zero-quilômetro foi fabricado em 2005.
De qualquer forma, equipamentos não faltam. Há freios
da Brembo, famosos por pararem Ferraris, e sistema de som
Bose, comum em Audis. Isso
sem falar em seis airbags, faróis
de xenônio, bancos de couro,
rodas de 18 polegadas.
Em resumo: o 350Z é um
bom exemplo de como o lado
racional influencia o emocional. (JOSÉ AUGUSTO AMORIM)
O carro foi cedido para teste pela Nissan
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