São Paulo, domingo, 25 de novembro de 2007

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Teste Folha-Mauá

Sem inflação, 350Z equilibra razão e emoção

DA REDAÇÃO

Os japoneses são conhecidos mundialmente por sua tecnologia. Mas os japoneses da Nissan se mostram um pouco diferentes, ao usar toca-fitas e deixar a antena ao lado do porta-malas. Mas fizeram do 350Z um legítimo esportivo.
Relações de marchas curtas, câmbio manual de seis velocidades, suspensão rígida, inexistente espaço na traseira, indicador de pressão do óleo e demais mostradores do console central voltados ao motorista. Tudo como manda o figurino.
Antes de chegar a 100 km/h em 6,5s, porém, é preciso voltar ao fim da década de 60. Foi lá que nasceu o mito, na pele do Datsun 240Z, um cupê de 150 cv (cavalos) que levava 7,9s para atingir a mesma velocidade.
Mas, em 1996, a relação entre o iene e o dólar fez com que a Nissan suspendesse a produção do modelo, que chegou a ser o esportivo mais vendido nos EUA. Mas a fábrica não resistiu, e ele voltou em 2002.
Hoje, com 280 cv que carregam 1.463 kg, o 350Z apresenta uma desenvoltura singular na pista de testes. Segundo aferições da Folha em parceria com o Instituto Mauá de Tecnologia, em cinco segundos, ele está a 84,4 km/h; em um quilômetro, a 200 km/h.
Mas mais impressionante do que a velocidade é a estabilidade do preço do esportivo. Lançado no Brasil em 2004 por R$ 228 mil, tem preço atual de R$ 230 mil -a inflação no período foi de 17,61%, segundo a Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas).
Ou seja, se a Nissan tivesse atualizado o preço, o 350Z custaria hoje R$ 268,2 mil. É preciso, contudo, atentar a um "detalhe": o carro zero-quilômetro foi fabricado em 2005.
De qualquer forma, equipamentos não faltam. Há freios da Brembo, famosos por pararem Ferraris, e sistema de som Bose, comum em Audis. Isso sem falar em seis airbags, faróis de xenônio, bancos de couro, rodas de 18 polegadas.
Em resumo: o 350Z é um bom exemplo de como o lado racional influencia o emocional. (JOSÉ AUGUSTO AMORIM)

O carro foi cedido para teste pela Nissan

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