São Paulo, domingo, 26 de julho de 2009

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Motociclista paga R$ 40 e burla vistoria

DA REPORTAGEM LOCAL

Nem parece que a inspeção veicular da Prefeitura de São Paulo para motocicletas é obrigatória.
Apenas 24% da frota compareceu aos centros de inspeção -entre os carros, o índice chega a 80%.
Até então, todas as motos com finais de placas 1, 2 ou 3, independentemente do ano de fabricação, já deveriam ter passado em um dos nove postos para a checagem de itens e a medição do nível de poluentes emitidos pelo motor.
No próximo sábado, vencerá o prazo para as motos com finais de placa 4. A cada mês, 55 mil motos devem ser vistoriadas.
Para Eduardo Rosin, diretor da Controlar (empresa nomeada pela prefeitura para vistoriar os veículos em São Paulo), o baixo percentual de adesão só ressalta a tese de que a quantidade de motos circulando sem documentação e com multas pendentes é grande.
Outro dado alarmante é que, de cada 5 motos, 1 é reprovada -índice cinco vezes maior do que o de carros, que têm critérios mais rígidos de emissões.
Mas, em vez de investir em manutenção, motociclistas burlam a vistoria pagando R$ 40 para um mecânico diminuir o fluxo de gasolina do carburador -sai menos fumaça.
Caso a moto não passe pela inspeção, ela não será licenciada em 2010 nem poderá ser vendida, além do risco de ser multada em R$ 550. A vistoria deve ser agendada com a Controlar (0/xx/11/3545-6868), que cobra R$ 52,73 pela vistoria. (FELIPE NÓBREGA)


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