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Motociclista paga R$ 40 e burla vistoria
DA REPORTAGEM LOCAL
Nem parece que a inspeção veicular da Prefeitura
de São Paulo para motocicletas é obrigatória.
Apenas 24% da frota
compareceu aos centros
de inspeção -entre os carros, o índice chega a 80%.
Até então, todas as motos com finais de placas 1, 2
ou 3, independentemente
do ano de fabricação, já deveriam ter passado em um
dos nove postos para a
checagem de itens e a medição do nível de poluentes emitidos pelo motor.
No próximo sábado,
vencerá o prazo para as
motos com finais de placa
4. A cada mês, 55 mil motos devem ser vistoriadas.
Para Eduardo Rosin, diretor da Controlar (empresa nomeada pela prefeitura para vistoriar os
veículos em São Paulo), o
baixo percentual de adesão só ressalta a tese de
que a quantidade de motos
circulando sem documentação e com multas pendentes é grande.
Outro dado alarmante é
que, de cada 5 motos, 1 é
reprovada -índice cinco
vezes maior do que o de
carros, que têm critérios
mais rígidos de emissões.
Mas, em vez de investir
em manutenção, motociclistas burlam a vistoria
pagando R$ 40 para um
mecânico diminuir o fluxo
de gasolina do carburador
-sai menos fumaça.
Caso a moto não passe
pela inspeção, ela não será
licenciada em 2010 nem
poderá ser vendida, além
do risco de ser multada em
R$ 550. A vistoria deve ser
agendada com a Controlar
(0/xx/11/3545-6868), que
cobra R$ 52,73 pela vistoria.
(FELIPE NÓBREGA)
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