São Paulo, domingo, 26 de julho de 2009

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No frio de 14°C de Campos do Jordão, Honda Mix sofre para pegar e pede gasolina

DO ENVIADO ESPECIAL A CAMPOS DO JORDÃO (SP)

Os termômetros marcavam 14C em Campos do Jordão (SP). Enquanto os turistas curtiam a serra da Mantiqueira, a Honda CG 150 Mix "pedia" gasolina.
A primeira moto flexível do mundo estava com 100% de álcool e sofreu para pegar. Na primeira tentativa, ligou, mas logo apagou. Bastou apertar o botão de partida novamente para o motor funcionar, mas, ao engatar a primeira marcha, a moto "morreu" mais uma vez.
Na terceira tentativa, foi preciso insistir na partida para a Mix pegar. Arrancando, o motor mostrou um funcionamento irregular. Em seguida, o módulo da injeção eletrônica corrigiu o problema, e a CG Mix rodou normalmente só com álcool.
"É como o carro "flex': no frio, você deve colocar gasolina no tanquinho. Na Mix, você põe 20% de gasolina no tanque mesmo", compara Alfredo Guedes, engenheiro da Honda.
Por isso o nome Mix, de mistura. Seguindo a recomendação -3 litros de gasolina no tanque de 16 litros-, a moto ligou sem problemas.
"Um sistema de partida a frio iria onerar muito. Na maior parte do país, as pessoas nem sabem o que são 15C", opina Guedes.
A Mix (R$ 6.340) custa R$ 300 a mais que a CG a gasolina. Em junho, pela primeira vez, foram vendidos mais modelos Mix (12.317 motos) do que a gasolina (11.573).
Em março, a Honda planejava fabricar 50% de modelo "flex". Mudou de ideia. "Hoje, 65% das CG produzidas são Mix", calcula Guedes.
Segundo ele, o sistema pode equipar outras motos maiores, como a CB 300R abaixo. (ARTHUR CALDEIRA)

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