Toyota ignora tendência de motores bicombustíveis no seu 2.7 de 158 cv; única versão custa R$ 79,6 mil

DO ENVIADO ESPECIAL A PILAR (ARGENTINA)

Para evitar erros, muitas empresas agem com prudência. Mas, num mercado dinâmico como o automobilístico, a cautela pode soar como lentidão. Sorte da Chevrolet S10, que continua como a única bicombustível entre as picapes médias. Isso porque a principal novidade da vice-líder, a Hilux, é a volta do motor a gasolina -mas ignorando o álcool.
A picape da Toyota ainda traz grade e pára-choque frontal mais parrudos. Outra inovação é o ajuste da suspensão, que minimizou o problema da traseira quicar quando vazia. Enquanto a Hilux diesel custa a partir de R$ 84,8 mil (cabine dupla), a versão a gasolina vale R$ 79,6 mil e ainda traz airbag duplo, rodas de liga leve de 16" e moldura nos pára-lamas.
A Toyota levou cinco anos para devolver à picape o motor a gasolina, agora com comando de válvulas variável. Sem carga, os 158 cv (cavalos) e os 24,5 kgfm levam sem dificuldade os 1.705 kg do veículo.
A S10 2.4 Flexpower (R$ 58.905) tem 141 cv e 21,9 kgfm. Quanto à Hilux flexível, Wataru Yoshida, chefe de engenharia da Toyota, avisa: "Só se a aceitação da versão a gasolina for boa [além dos 10% previstos para o "mix'], mas leva tempo".
Já trazer a gasolina para o também reestilizado SW4 -ofertado só com motor a diesel de 163 cv- é algo que a Toyota planeja para 2009. Ele ganhou mais uma fila de bancos, e seu preço não foi divulgado.