São Paulo, domingo, 27 de julho de 2008

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Polícia, de moto, é 4 vezes mais rápida

ALDO TIZZANI
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

A bordo de suas Yamaha XT 600, os 800 policiais da Rocam (Rondas Ostensivas com Apoio de Motocicletas) atendem a uma ocorrência quatro vezes mais rápido que se estivessem num automóvel.
Para pilotar em alta velocidade, os policiais aprendem até a subir escadas com a moto. "A instrução dura 30 dias e aborda temas como segurança de autoridades, habilidade na pilotagem e saída de circunstâncias adversas", explica o tenente-coronel Carlos Botelho Lourenço, do 2º Batalhão de Choque.
Em nome da segurança, o PM até pode infringir as regras de trânsito. "A ordem é não pilotar no limite. Só em casos de extrema necessidade, onde há vidas em risco", afirma.
Muitos, porém, abusam. "Os policiais que emparelham a moto e conversam no corredor de ônibus estão errados. A ordem é patrulhar em fila indiana do lado direito da via", conta o primeiro-sargento Neves, da Guarda Civil de Itapecirica da Serra.
Para atender a uma ocorrência com agilidade, o cabo Marcos José sofreu um pequeno acidente. "Mesmo com os sinais luminosos e sonoros ligados, levei uma fechada de um Vectra. O motorista não me viu, e fui ao chão."
Com relação ao capacete, os policiais utilizam um modelo articulado (modular). Mas é fácil vê-los com queixeira levantada, o que é proibido pelo Código de Trânsito. O tenente Alessando Gregorin explica: "Dessa forma, temos maior visão periférica, além de nos comunicarmos melhor com nosso companheiro de ronda".


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