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DEPRECIAÇÃO
Dependendo do modelo, variação pode ser de até 19%
Em um ano de uso,
0-km perde 6,9% de seu valor, em média
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Quem vai comprar um carro
zero-quilômetro costuma fazer
uma lista de desejos com modelo, cor, acessórios e preço. Para
os que decidem a compra com
base mais no valor de revenda
do veículo do que nos outros fatores, um usado pode ser mais
vantajoso que um novo, já que
sua depreciação é menor.
Em média, o zero-quilômetro perde 6,9% do valor inicial
após um ano de uso. Dependendo do veículo, a variação é
grande, de 3% a 19%, segundo a
agência AutoInforme, que pesquisa preços em São Paulo.
Na categoria dos sedãs médios, o Fiat Marea é o que mais
se desvaloriza, cerca de 19%, seguido do Renault Mégane
(12%) -Honda Civic e Toyota
Corolla são os que depreciam
menos. Entre os sedãs pequenos, o Volkswagen Polo é o
campeão em depreciação (7%).
O Fiat Siena e o Chevrolet Classic, por sua vez, perdem só 4%
do valor no primeiro ano.
Já entre os hatchs pequenos,
o Chevrolet Celta Life 1.0 tem a
menor desvalorização, 3,7%.
Na categoria, Peugeot 206 Presence 1.4 (7,01%), Citroën C3
GLX 1.4 (6,95%) e Volkswagen
Polo 1.6 (6,84%) têm as maiores
taxas de depreciação.
"Como regra geral, podemos
dizer que os carros de passeio
pequenos têm depreciação menor, e os médios e os utilitários
se desvalorizam mais com o
uso", diz Cláudio De Simone,
diretor de pesquisa da agência.
Oferta e procura
A desvalorização depende de
vários fatores. O principal, dizem os especialistas, é a lei do
mercado: quanto mais desejado o carro, maior o preço. As
novidades das montadoras
também ajudam a "derrubar" o
valor dos modelos anteriores.
O estado de conservação, a
quilometragem e o tipo de uso
também contam e, embora haja
um valor médio, o carro pode
valer mais ou menos por isso.
As tabelas de preços publicadas semanalmente na Folha
ajudam a fixar preço. Baseiam-se nos valores dos modelos
mais negociados do mercado e
publicados em classificados de
jornais, revistas e internet.
Nelas, o Datafolha reúne as
médias mínimas e máximas de
preço e a variabilidade por modelo. São um parâmetro para o
comprador e o vendedor: carros com maior desgaste podem
ser comercializados pelo mínimo, e os mais conservados, pelo máximo.
(RGV)
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