São Paulo, domingo, 28 de maio de 2006

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DEPRECIAÇÃO

Dependendo do modelo, variação pode ser de até 19%

Em um ano de uso, 0-km perde 6,9% de seu valor, em média

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Quem vai comprar um carro zero-quilômetro costuma fazer uma lista de desejos com modelo, cor, acessórios e preço. Para os que decidem a compra com base mais no valor de revenda do veículo do que nos outros fatores, um usado pode ser mais vantajoso que um novo, já que sua depreciação é menor.
Em média, o zero-quilômetro perde 6,9% do valor inicial após um ano de uso. Dependendo do veículo, a variação é grande, de 3% a 19%, segundo a agência AutoInforme, que pesquisa preços em São Paulo.
Na categoria dos sedãs médios, o Fiat Marea é o que mais se desvaloriza, cerca de 19%, seguido do Renault Mégane (12%) -Honda Civic e Toyota Corolla são os que depreciam menos. Entre os sedãs pequenos, o Volkswagen Polo é o campeão em depreciação (7%). O Fiat Siena e o Chevrolet Classic, por sua vez, perdem só 4% do valor no primeiro ano.
Já entre os hatchs pequenos, o Chevrolet Celta Life 1.0 tem a menor desvalorização, 3,7%. Na categoria, Peugeot 206 Presence 1.4 (7,01%), Citroën C3 GLX 1.4 (6,95%) e Volkswagen Polo 1.6 (6,84%) têm as maiores taxas de depreciação.
"Como regra geral, podemos dizer que os carros de passeio pequenos têm depreciação menor, e os médios e os utilitários se desvalorizam mais com o uso", diz Cláudio De Simone, diretor de pesquisa da agência.

Oferta e procura
A desvalorização depende de vários fatores. O principal, dizem os especialistas, é a lei do mercado: quanto mais desejado o carro, maior o preço. As novidades das montadoras também ajudam a "derrubar" o valor dos modelos anteriores.
O estado de conservação, a quilometragem e o tipo de uso também contam e, embora haja um valor médio, o carro pode valer mais ou menos por isso.
As tabelas de preços publicadas semanalmente na Folha ajudam a fixar preço. Baseiam-se nos valores dos modelos mais negociados do mercado e publicados em classificados de jornais, revistas e internet.
Nelas, o Datafolha reúne as médias mínimas e máximas de preço e a variabilidade por modelo. São um parâmetro para o comprador e o vendedor: carros com maior desgaste podem ser comercializados pelo mínimo, e os mais conservados, pelo máximo. (RGV)


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