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Após 13 anos, Voyage volta com receita de simplicidade de 1982
Sedã da Volkswagen mira Siena e parte de R$ 31 mil; há motores 1.0 e 1.6
DO ENVIADO ESPECIAL A FLORIANÓPOLIS
Se o momento mais sombrio
da noite é antes do amanhecer,
o Volkswagen Voyage, "morto"
em 1995, não viu a luz do dia.
O sedã compacto saiu de linha sem participar da explosão
de vendas do seu segmento,
que, de 2002 para cá, duplicou
de tamanho e de importância.
A previsão é que 250 mil sedãs pequenos sejam emplacados neste ano -15% do total de
automóveis vendidos no país.
"Ele está de volta, modernizado, para ajudar a Volkswagen
a retomar a liderança do mercado [perdida para a Fiat em
2001]", diz Thomas Schmall,
presidente da VW no Brasil.
Nesse contexto, o Voyage regressa com a proposta do modelo original, de 1982: ser um
sedã modesto, derivado do Gol.
Por R$ 30.990, a versão 1.0
Totalflex (até 76 cv) abre mão
de itens como conta-giros para
ter um preço próximo ao do
Fiat Siena Fire (R$ 30.530) e do
Renault Logan (R$ 30.750). Já
a versão 1.6 (até 104 cv) "pelada" do VW parte de R$ 35.180.
O Voyage reage como o Gol,
apesar dos 33 cm extras e da
suspensão reforçada para suportar 480 litros no bagageiro.
O desenho da carroceria é
discreto, e as lanternas parecem as do Chevrolet Vectra.
As vendas do Voyage começam a partir da segunda quinzena de outubro.
FELIPE NÓBREGA viajou a convite da
Volkswagen, que cedeu o carro para avaliação
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