São Paulo, domingo, 29 de dezembro de 2002

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Manutenção é arma contra desperdício

DA REDAÇÃO

Parece óbvio, mas é um princípio que passa despercebido para boa parte dos motoristas: motor desregulado e uso inadequado da transmissão fazem com que o automóvel consuma mais, além de poluir mais e desgastar todo o conjunto.
Segundo Silvio Figueiredo, do IPT, até as condições climáticas influem no consumo. Veículos fabricados há mais de seis anos, por exemplo, não dispunham de tecnologia de recuperar o vapor, e a gasolina evaporava com mais facilidade.
Dirigir com "carinho" ajuda a economizar. Reduzidas bruscas ou erro nas trocas de marcha são inseguras. "Se o motorista engata, em alta velocidade, terceira em vez de quinta, corre o risco até de perder a traseira do carro", diz o mecânico Valdo Gregório de Oliveira.
Nos automóveis carburados, era considerável a economia quando se descia a serra na "banguela". Segundo Oliveira, "os sistemas não eram inteligentes para saber que não era para injetar combustível".
Hoje, a economia por manter um carro moderno em ponto morto é ínfima. Ainda assim, é uma prática da estudante de engenharia Fernanda Belo da Cunha. "Sei que estou errada, mas só faço quando a luz [do combustível] acende." (LPz)


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