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CIVIC, O FOCUS VEM AÍ
Focus traz mimo que falta até no Accord
Comando de voz, ignição sem chave e sensor de obstáculo equipam o Ford
DA REPORTAGEM LOCAL
O desenho Kinetic mudou a
parte externa do Ford Focus,
mas não invadiu seu interior.
Dentro, não há sequer uma
ponta de "energia em movimento". Tudo é convencional
como pede um sedã médio. O
Honda Civic, com conta-giros e
velocímetro digital em dois níveis, é que foge à regra.
Esse risco a Ford não quer
mais correr. Já polarizou paixões e ódios na primeira geração do Focus, que chegou ao
Brasil há oito anos e vai perdurar só com motor 1.6 "flex".
Movimento, mesmo, está na
direção, sempre elogiada no
Focus. Agora há sistema eletroidráulico para deixar o volante mais pesado (esportivo)
ou mais leve (conforto).
O toca-CDs e MP3 traz entrada para iPod. Detalhe: a tela
do som Sony arranha fácil como nos velhos celulares.
Aliás, se quiser usar o telefone, basta apertar um botão e falar algo como "casa". Com sorte, o sistema de voz reconhecerá seu aparelho e fará a ligação.
Segundo a Ford, ele controla
também o ar e o som. Só se for
na voz de Cid Moreira. Às vezes, você fala "19 graus", e ele
entende "nove". Pior: você quer
ouvir uma rádio de rock'n'roll e
ele vai para música gospel.
Mas são equipamentos que o
Civic nem sonha em ter. Afinal,
se o Accord não é merecedor do
sensor de obstáculos traseiros
do Focus, o que dizer do Civic?
Salão
A Ford confirmou que trará
para o Salão de São Paulo, em
outubro, o Fusion V6, o "crossover" Edge e o Focus ST, a versão esportiva do hatch argentino. Só os dois primeiros, porém, serão importados para o
Brasil logo após a mostra.
O ST tem poucas chances.
"Seria difícil adaptar os pneus
de 18 polegadas, a suspensão
esportiva e o motor 2.5 [225 cv]
às condições brasileiras", afirma Klaus Palo de Mello, gerente de desenvolvimento e homologação de carros da Ford.
(FABIANO SEVERO)
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