São Paulo, domingo, 31 de outubro de 2004
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35% das Strada vendidas são Adventure
DA REDAÇÃO Os caçulas costumam ter fama de mimados e indefesos. Por isso, para não deixar a Strada em desvantagem, a Fiat tratou de dar à picape a mesma cara do Palio, equipá-la com motor 1.8 bicombustível e oferecer opcionais de "gente" grande, como o sensor crepuscular. E ela ainda manteve o mérito de ser a única com cabine estendida. A Adventure, responsável por 35% das vendas da Strada, perdeu o quebra-mato na nova geração. Nos faróis, a máscara negra passa uma imagem de maior robustez. O pára-choque incorpora os faróis de neblina e de longo alcance. As mudanças na traseira foram sutis, com destaque para o logotipo que faz as vezes de maçaneta. O motor ficou mais potente com a adaptação para rodar também com álcool. Passou de 103 cv (cavalos) para 106 cv. O teste Folha-Mauá aponta a diferença no desempenho: o tempo da aceleração de 0 a 100 km/h passou de 12,35s para 11,97s. Com combustível "verde", a picape leva 11,31s. A sorte é que, em São Paulo, o preço do álcool é, em média, 44% menor que o da gasolina. Na estrada, o "petróleo" permite rodar quatro quilômetros a mais a cada litro de combustível. Na cidade, a diferença cai para 1,8 km/l. Economizar no combustível ajuda a pagar a Strada. A versão mais vendida custa R$ 34.840, com direito a vidros e trava elétricos e direção hidráulica de série. Mas pelo ar-condicionado é preciso pagar R$ 3.233. Completa, a picape chega a R$ 50.565. Sua maior rival, a Chevrolet Montana Off-Road, tem valor bem próximo. Custa R$ 34.510, valor que sobe para R$ 38.973 com os equipamentos de conforto mais procurados. Fora os preços semelhantes, elas usam o mesmo motor 1.8 flexível. Por isso, a decisão fica por conta do design e da empatia com a marca. (JOSÉ AUGUSTO AMORIM) Texto Anterior: Na lama: Fábricas apostam no visual fora-de-estrada Próximo Texto: Cartas Índice |
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