São Paulo, domingo, 31 de outubro de 2010

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Primeiro superesportivo nacional sonha alto no salão

A empresa Rossin-Bertin planeja vender o Vorax em 2012 por R$ 700 mil; motor BMW V10 dará lugar a um V8 biturbo de 555 cv

FABIANO SEVERO
DE SÃO PAULO

Um ronco grave e abafado toma conta do Anhembi. Quem está no estande da Mercedes aposta que o som sai do escapamento do SLS GT3 cromado, único lançamento mundial do Salão do Automóvel de São Paulo.
Ledo engano: no estande ao lado, o Vorax branco sobe o giro como se estivesse pronto para sair dali e acelerar em um autódromo. Isso, porém, só vai acontecer em 2012, prevê a Rossin-Bertin.
O projeto do primeiro superesportivo brasileiro nasceu há três anos, fruto de um sonho do designer Fharys Rossin, ex-funcionário da General Motors em Detroit (EUA) e um dos projetistas do Camaro, lançado pela Chevrolet no Anhembi.
Na época, Rossin procurou um fornecedor de couro para o projeto. Encontrou o grupo alimentício Bertin. "Fiquei interessado, investimos R$ 30 milhões em design e engenharia", conta o empresário Natalino Bertin Junior, um dos herdeiros do grupo.
A Platinuss é hoje a importadora de supercarros do salão, como Spyker C8 Aileron (R$ 1,2 milhão), Koenigsegg CCXR (R$ 6 milhões) e Pagani Zonda R (R$ 10 milhões) -este o mais caro da feira, mas só roda em pista.
Hoje o Vorax traz chassi de alumínio, carroceria de fibra de carbono e motor BMW V10. "Até 2012, vamos homologar o motor BMW V8 biturbo [gera até 555 cv de potência no X6 M]", afirma.
A empresa fará uma fábrica em Blumenau (SC) para produzir 50 unidades no primeiro ano e 300 Vorax por ano a partir de 2017.
No Brasil, o carro custará R$ 700 mil, preço de esportivos como Porsche 911 Turbo e Audi R8.


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