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Primeiro superesportivo nacional sonha alto no salão
A empresa Rossin-Bertin planeja vender o Vorax em 2012 por R$ 700 mil; motor BMW V10 dará lugar a um V8 biturbo de 555 cv
FABIANO SEVERO
DE SÃO PAULO
Um ronco grave e abafado
toma conta do Anhembi.
Quem está no estande da
Mercedes aposta que o som
sai do escapamento do SLS
GT3 cromado, único lançamento mundial do Salão do
Automóvel de São Paulo.
Ledo engano: no estande
ao lado, o Vorax branco sobe
o giro como se estivesse
pronto para sair dali e acelerar em um autódromo. Isso,
porém, só vai acontecer em
2012, prevê a Rossin-Bertin.
O projeto do primeiro
superesportivo brasileiro
nasceu há três anos, fruto de
um sonho do designer
Fharys Rossin, ex-funcionário da General Motors em
Detroit (EUA) e um dos projetistas do Camaro, lançado
pela Chevrolet no Anhembi.
Na época, Rossin procurou
um fornecedor de couro para
o projeto. Encontrou o grupo
alimentício Bertin. "Fiquei
interessado, investimos R$
30 milhões em design e engenharia", conta o empresário
Natalino Bertin Junior, um
dos herdeiros do grupo.
A Platinuss é hoje a importadora de supercarros do salão, como Spyker C8 Aileron
(R$ 1,2 milhão), Koenigsegg
CCXR (R$ 6 milhões) e Pagani Zonda R (R$ 10 milhões)
-este o mais caro da feira,
mas só roda em pista.
Hoje o Vorax traz chassi de
alumínio, carroceria de fibra
de carbono e motor BMW
V10. "Até 2012, vamos homologar o motor BMW V8 biturbo [gera até 555 cv de potência no X6 M]", afirma.
A empresa fará uma fábrica em Blumenau (SC) para
produzir 50 unidades no primeiro ano e 300 Vorax por
ano a partir de 2017.
No Brasil, o carro custará
R$ 700 mil, preço de esportivos como Porsche 911 Turbo
e Audi R8.
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