Como diferenciar uma jóia que não possui metais ou pedras preciosas de uma bijuteria? Essa é uma questão que aparece na hora da compra. Com o uso de novos materiais, a fronteira entre bijuteria e jóia estácada vezmais tênue. "Os designers podem utilizar todo tipo dematerial, mas para o trabalho ser consideradouma jóia eles precisam fugir da banalidade e buscar exclusividade", afirma a consultora de estilo do IBGM (Instituto Brasileiro de Gemas e Metais Preciosos), ReginaMachado.
Para ela, o consumidor pode facilmente identificar a bijuteria. "Ela tem uma função diferente. Veio ao mundo para nos alegrar, mas uma hora você a deixa de lado e compra outra. Coma jóia é o contrário: as pessoas querem que ela permaneça. É um reservatório de memória, que conta para sempre a emoção de um determinado momento",diz.

Dicas
A primeira diferença entre jóia e bijuteria é estética mesmo, e aqui é preciso "ter olho" para reconhecer o bom design, a informação cultural embutida na peça, a idéia. Além disso, a jóia tem que ter estatura de permanência, espera-se dela que tenha perenidade, com ou sem os velhos e "eternos" diamantes. Os novos materiais inusitados precisam receber tratamento para que se tornem duráveis.
Jóia-jóia, pelo menos para a consultora Regina Machado, tem um percentual significativo de metais preciosos que têm tradição na joalheria comoprata, titânio e claro,oouro. Otrabalho com os novos materiais como penas, sementes, latão ou madeira tem que buscar a exclusividade.
Garantia é fundamental, assim comoa forma de exposição e de apresentação da peça. O consumidor deve buscar lojas e artistas que se comprometam com a garantia e dêem dicas de manutenção dapeça.
Por último, a jóia é o único luxo que não vira lixo: já viu alguém doar o anel de estimação paraumaquermesse?(LM)


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