Roupas vendidas a quilo compensam, mas pedem "garimpo"

DA REPORTAGEM LOCAL

Roupinha de bebê dura quase tão pouco quanto um pacotão de fraldas. Para um item "descartável", é caro. A solução de uma loja de São Paulo é vender por quilo mesmo.
O esquema da baciada na Kilopanda é simples: cada marca de roupa tem um preço por quilo. Para aproveitar a oferta, o consumidor não precisa atender a qualquer exigência de quantidade mínima de compra.
Há bodies de algodão bem OK, da marca Mube, que saem por R$ 59,90 o quilo, ou R$ 3,70 cada um. Um body amarelo com barras brancas, da Blooms, custa R$ 2,70, ou R$ 49,90 o quilo. Macaquinhos de plush custam R$ 79,90 o quilo, e um de algodão custa, em média, R$ 6.
Bom demais para ser verdade? Um pouco: as peças vendidas por quilo têm defeitos de fabricação. Às vezes, são imperceptíveis. Mas algumas roupas têm furos, manchas, fios puxados e costuras desalinhadas. A dona da loja, Carlota Mesquita, diz que mesmo as pontas de estoque têm boa saída, e que as peças com defeitos muito aparentes são doadas. Ela afirma que, se a roupa apresentar agum outro problema depois da compra, como tecido esgarçado, a loja troca o produto.
Também há roupas para crianças maiores, até o tamanho 16, e algumas peças para adultos. Uma camiseta pólo tamanho 8, listrada, custa R$ 14,70, a R$ 140 o quilo.
Fora das baciadas, a loja vende roupas de "primeira linha", sem defeitos de fabricação.
Nesse caso, um macaquinho de bebê tamanho P, de algodão, custa R$ 12,90, e um de plush, tamanho para recém-nascido, R$ 19,90.
Pagamentos em cartões de crédito são divididos em até três vezes, sem acréscimos. (Débora Mismetti)