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Oferta de produtos aumenta
DA REPORTAGEM LOCAL
A oferta de produtos veganos melhorou nos últimos anos, consequência da
mudança de atitude das empresas em relação ao ambiente. "Antes, a gente precisava caçar os produtos.
Hoje, encontro até em supermercados", diz o técnico
de informática Ubiratan
Ramos, 35, vegano há quatro anos. Ele diz ter como
hábito ler todos os rótulos e
entrar em contato com as
empresas, para tirar dúvidas e saber sobre a prática
de testes em animais.
A Natura eliminou os testes em bichos só em 2006.
Sissi Freeman, gerente de
marketing da Granado, diz
que a empresa parou de fazer esses testes em 1998,
quando passou por uma
"vegetalização" e os sabonetes também deixaram de ter
gordura animal na fórmula.
A ONG PEA (Projeto Esperança Animal) tem uma
lista de empresas brasileiras que não testam produtos em animais, assim como
a Peta (pessoas pelo tratamento ético de animais, na
sigla em inglês) tem uma lista internacional. As listas
auxiliam os veganos, mas
cabe a eles irem atrás do que
cada produto contém.
A insistência sobre esse
tema nos SACs já é notada.
Segundo Tibúrcio Grings,
diretor de desenvolvimento
da Piccadilly, a marca foi
"descoberta pelos veganos"
há alguns anos, por fabricar
calçados de poliuretano.
"Recebemos vários e-mails
querendo saber se os calçados não tinham nada de origem animal. Aconteceu por
acaso, a nossa preocupação
inicial era o ambiente.
Quando vimos que era um
movimento forte, nos estimulou a seguir assim."
A Surya, marca citada pelos veganos como uma das
opções no setor de cosméticos, tem desde 2006 o selo
americano "vegan" em alguns produtos. Seu único
item fabricado com matéria-prima animal é a henna
em pó, vendida com um sachê de mel. Segundo Clélia
Angelon, a presidente, o mel
será substituído em breve,
porque a marca "segue os
princípios do veganismo".
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