São Paulo, sábado, 29 de agosto de 2009 |
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Orgânicos na mesa
Feiras livres oferecem até geleia e sorvete; veja endereços em SP e outras capitais
Pratos congelados Organizada desde 1991 pela Associação de Agricultura Orgânica,a feira que funciona dentro do parque da Água Branca é a mais antiga da cidade e a maior a vender só orgânicos, todos com qualidade garantida por fiscalização dos locais de produção, processamento e armazenamento. Ali, o consumidor compra sem intermediários, e apenas de quem tem certificado. Há hortaliças, frutas, grãos, ovos, laticínios, molhos, azeites, tortas, pães, bolos...e até pratos congelados preparados com ingredientes orgânicos, como risoto de shiitake (R$ 9 a embalagem de 250g) e feijoada vegetariana (R$ 7,30). Para completar o programa, na entrada do galpão que abriga as barracas é servido um farto café da manhã (R$ 27 para duas pessoas) com produtos vendidos lá dentro. av. Francisco Matarazzo, 455, São Paulo.Ter., sáb. e dom.: 7h às 12h Café e açaí Criada em 2005 pela Associação Biodinâmica, a feira conhecida como dos Produtores Biodinâmicos de Santo Amaro reúne agricultores familiares de Minas Gerais e de Botucatu, em São Paulo. Em oito barracas compartilhadas, eles vendem seus produtos certificados como selo de qualidade Demeter, do Instituto Biodinâmico (IBD). No ano passado, foi regularizada como a primeira feira orgânica de rua de São Paulo e mudou de endereço. Instalada perto da estátua do Borba Gato,entre as ruas Américo Brasiliense e Alexandre Dumas, atrai moradores do bairro que encontram ali itens predominantemente biodinâmicos, como café, leite, queijo e até castanha e açaí. Se os planos da Associação Biodinâmica vingarem, bairros como a Vila Madalena terão suas feiras. r.São Benedito, Chácara Santo Antonio, São Paulo. Qui.: 6h30 às 13h Cereais e sorvete Emolduradas por um dos marcos arquitetônicos da cidade, o estádio Paulo Machado de Carvalho, e frequentadas por badalados chefs paulistanos, as charmosas feiras do Pacaembu são limpas,organizadas e bem variadas. Ali, há dois anos, um dia da semana é dedicado aos alimentos orgânicos: frutas, verduras, legumes, laticínios, cereais, frango, café, geleias, pães e até sorvetes livres de agrotóxicos, herbicidas, sementes transgênicas, hormônios ou antibióticos. O diferencial, além dos ares de programa cultural que o passeio proporciona,é a chance de negociar diretamente com os produtores. pça. Charles Miller, s/nº, Pacaembu, São Paulo. Sex.: 7h30 às 13h30 Alface e cenoura A feira que funciona no estacionamento da igreja do Santíssimo Sacramento, próxima ao parque Ibirapuera, tem alimentos coma mesma origem dos vendidos no Parque da Água Branca. Apesar de ser menor que a irmã mais velha - aqui são só três barracas-, tem quase a mesma idade."Até 1993, era perto do Detran", diz Aparecida Francisca, que vende frutas e verduras plantadas por seus pais em Caucaia do Alto e Cotia. Ela conta que,desde que a feira mudou de endereço, o movimento caiu. "Mas ainda é bom, e vem gente de tudo quanto é lugar", diz seu "ajudante", o filhoVitor Roberto,10. Uma das frequentadoras do local é Neila Custódio. Freguesa há dois anos, passou a consumir orgânicos por recomendação médica, ao descobrir que o filho era alérgico aos produtos convencionais. Mas ela diz que não sabe diferenciar o sabor de orgânicos e convencionais. Ao seu lado, Leda Martins, fiel aos orgânicos há dez anos, discorda: "São bem mais saborosos, especialmente cenoura, tomate, vagem e morango". Na feirinha, a procura maior é por alface (R$ 1,50 o pacote com dois ou três pés) e cenoura (R$ 3 um ramo). r.Tutoia, 1.125, Paraíso, São Paulo. Dom.: 7h às 12h Folhas e pães Não dá pra chamar de feira, mas a barraca de alimentos orgânicos montada na Vila Madalena desde novembro pelo chef Augusto Pinto, do restaurante vegetariano Goa (ex-Gaia), tem atraído muita gente. "O movimento é bom, as pessoas vêm, gostam e voltam", garante Paulo Neves, parceiro de Pinto na empreitada, que funciona na entrada do sobrado que o chef está reformando para ser um espaço de eventos e cursos. O forte ali são as folhas, encontradas em profusão: repolho, espinafre, couve-manteiga, escarola, alface rosa, roxa, americana (preços variam de R$ 2,20 a R$ 3,80 o maço). Mas legumes, frutas, ovos e pães também estão à venda. Todos os itens são certificados a maioria vem da cooperativa Sementes de Paz e da associação Horta e Arte. r.Deputado Lacerda Franco, 478,Vila Madalena, São Paulo. Sáb.: 9h às 14h Ovos e iogurte Instalada no estacionamento do Mercado Municipal de São Paulo, a feira funciona há dois anos e integra o circuito oficial da Prefeitura. No início, eram 25 barracas, só que os feirantes foram desistindo e hoje restam apenas cinco. Mas quem ficou, afirma o comerciante Luiz Sartin, um dos remanescentes, acha que vale a pena. "O retorno é bom. Calculo que em média, por sábado, passem por aqui de 300 a 400 clientes", diz. Enquanto as outras quatro bancas apostam em hortifruti, ele vende o resto:ovos, iogurtes, queijos, leite e alimentos processados, todos com certificado de produto orgânico. Os carros-chefes ali são ovos (R$ 6 a dezena), batatas, cebolas (ambas a R$ 5 o quilo) e tomates (R$ 6 o quilo). O principal diferencial dessa feira, porém, é a sua localização: dá para aproveitar a viagem e visitar o Mercadão. r. da Cantareira, 306, Centro, São Paulo. Sáb.: 7h às 13h Texto Anterior: Roteiro de férias orgânicas Próximo Texto: Selo único de origem vai regulamentar o setor Índice |
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