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DE 1º A 7 DE ABRIL DE 2011

 

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CINEMA

CRÍTICA

Chico Xavier, de novo

Cássio Starling Carlos

O longa "As Mães de Chico Xavier", dos diretores Glauber Filho e Halder Gomes, que estreia hoje (dia 1º ), repete experiência anterior

A onda de filmes espíritas, que desde "Bezerra de Menezes - O Diário de um Espírito" (de Glauber Filho e Joe Pimentel, lançado em 2008) comove adeptos da religião e garante retornos a quem não perde a fé nos negócios, indica não ter para onde ir com "As Mães de Chico Xavier", que estreia hoje (dia 1º), em mais de 80 salas de cinema de São Paulo.

O filme conta a mesma história de sofrimentos e redenção que fez o sucesso de "Chico Xavier", só que, em vez de uma Christiane Torloni, agora, temos três. As atrizes Via Negromonte, Tainá Muller e Vanessa Gerbelli, sofríveis, perdem entes queridos e, ao receberem mensagens no centro espírita, recuperam a razão de viver. A reaparição de Nelson Xavier, cativante como o médium, reforça a impressão de "já vi este filme".

A robustez da produção permite aos diretores Glauber Filho e Halder Gomes alcançarem um resultado, em termos de acabamento, melhor que em "Bezerra de Menezes", um filme muito feio. Desta vez, eles reproduzem o padrão Daniel Filho (de "Chico Xavier") de qualidade e, em alguns momentos, o trabalho até se salva do mau gosto visual.

O problema é que todas as soluções adotadas, boas e ruins, replicam as de "Chico Xavier". O que leva o espectador a se perguntar: para que pagar para ver um filme igualzinho a outro a que posso assistir sem sair de casa?

Não recomendado para menores de 10 anos.

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Nelson Xavier volta a interpretar o médium em "As Mães de Chico Xavier"

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