CARTAS

Truque na SP Restaurant Week
> Tentei fazer uma reserva para almoçar no restaurante Bananeira em 27/3 e fui informada de que o local não separava mesas naquele domingo. Mesmo assim, fui até lá, e, além de enfrentar longa espera, a casa estava cobrando R$ 39,90, valor do jantar, no menu promocional de almoço (R$ 29,90).
Maria Carolina Murgi, 22, estudante

< Maurício Ganzarolli, proprietário do Bananeira
Estamos oferecendo a oportunidade de os clientes provarem o menu do jantar no almoço, aos sábados e domingos. No próximo fim de semana, vamos enfatizar (apesar de a informação estar impressa no cardápio) que se trata de pratos do jantar, no valor de R$ 39,90. Em geral, no almoço, nenhum restaurante oferece opções mais elaboradas, pois o valor é um limitador.

< Emerson Silveira, responsável pela organização da São Paulo Restaurant Week
É indevida a cobrança dos R$ 39,90 (valor do menu de jantar) em refeições oferecidas no almoço. Isso vai contra o princípio do festival: a prática de preços iguais em todos os locais. Já apuramos o ocorrido, advertimos os responsáveis e reconsideramos a participação do restaurante na próxima edição da SPRW, já que a prática fere o contrato firmado entre as partes. Todos os estabelecimentos que apresentam problemas durante o evento passam por essa reavaliação, de forma a manter um bom nível de serviço e atendimento.

Mais problemas na SPRW
> Fui almoçar no restaurante Bargaço, no domingo (27/3) e não tive uma experiência agradável. Não sabia que o restaurante estava participando da SPRW e, quando cheguei, havia uma fila de espera com cerca de dez pessoas, às 16h30. Uma "hostess" falou que dificilmente conseguiria uma mesa, uma vez que a cozinha só funcionaria até as 17h. Quando informei que não estava lá pela SPRW, ela encontrou uma mesa imediatamente (havia vários lugares disponíveis). Isso gerou uma situação desagradável, pois o restante dos clientes passou a reclamar -alguns esperavam há mais de uma hora. Após isso, o pesadelo continuou: serviram duas cervejas em temperatura ambiente, com a justificativa de que "hoje está saindo muita cerveja, né?", e ainda erraram o pedido.
Regis Franca, 31, médico

< Gerência do restaurante Bargaço
Pedimos desculpas pelos transtornos e convidamos o leitor a nos enviar seus dados bancários para que possamos ressarci-lo do valor gasto em nosso estabelecimento. Buscamos constantemente aprimorar os serviços, a fim de oferecer o melhor aos clientes.

< Nota da Redação
Confira o relato de outros leitores sobre suas experiências na SP Restaurant Week em www.guia.folha.com.br/especial/2011/sprestaurantweek

Regras do Sesc
> O teatro do Sesc Vila Mariana precisa rever seus procedimentos em relação ao público. Logo no início do show do Mombojó (26/3), o vocalista da banda chamou a pessoas para a frente do palco, pois a apresentação faz mais sentido vista em pé, dançando. Após a terceira música, ele confessou que havia "levado uma bronca" da organização. É inacreditável que, para o Sesc, regras de segurança inúteis e burocráticas sejam mais importantes que o bem-estar da plateia e dos músicos.
Roberto Alves, 51, professor

< Olegário Machado Neto, gerente do Sesc Vila Mariana
Nossa ação educativa se propõe a atender o público buscando sua segurança e o correto uso das instalações, que é subordinado a determinações legais. No show em questão, várias pessoas dançavam próximas ao palco. Uma delas, no balcão, disse que queria descer, e o artista assentiu. Essa pessoa estava no andar superior, e, com a lotação completa, não foi permitido o seu acesso. Com relação ao comentário do artista, quem fez as observações de restrição foi a sua própria produção, que, alertada pelo Sesc sobre as questões de segurança, repassou-as para o vocalista.

Esta seção se reserva o direito de publicar apenas trechos de cartas. Só serão aceitas correspondências com nome, idade, profissão, telefone e endereço.