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DE SÃO PAULO
Guia da Folha
 

DE 7 A 13 DE MARÇO DE 2008

 

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CINEMA

O Orfanato

Diretor espanhol revisita horror psicológico

Ricardo Calil

O primeiro nome a aparecer nos créditos de "O Orfanato" é o do mexicano Guillermo del Toro ("O Labirinto do Fauno"), como produtor. É um cartão de visitas apropriado para o filme, uma co-produção México/Espanha. Como Del Toro, o diretor espanhol Juan Antonio Bayona tenta reciclar clichês de um gênero cinematográfico (no caso, a mistura de horror psicológico e sobrenatural) para criar uma obra original.

Na trama, a ex-órfã Laura (Belén Rueda) se muda com o marido (Fernando Cayo) e o filho pequeno (Roger Príncep) para o casarão onde ficava o orfanato de sua infância. Ali, como não poderia deixar de ser, coisas estranhas come çam a se suceder.

Primeiro, o menino passa a conversar com amigos imaginários que parecem muito reais. Pouco depois, em meio a uma festa, ele some sem deixar rastros. Em sua busca pelo filho, Laura recorre a policiais e paranormais, até começar a entender a maldição que recai sobre a casa.

Bayona alinha referências a outros filmes com temática próxima. Mas, diferentemente de Del Toro, não apresenta novidades ao gênero que revisita. Competente para criar atmosferas e produzir sustos, o diretor espanhol consegue acumular os clichês, mas não repensá-los.
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