Índice O ROTEIRO MAIS COMPLETO
DE SÃO PAULO
Guia da Folha
 

DE 7 A 13 DE MARÇO DE 2008

 

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CARTAS

BOB PARA POUCOS

Discordo da Mondo Entretenimento e do sr. William Crunfli, diretor da empresa, quando dizem que o show do mito Bob Dylan não encheria um estádio em São Paulo [texto publicado na edição de 29/2 do Guia], e que seus fãs querem um show intimista, com conforto e proximidade. A Mondo, quando escolheu o Via Funchal para realizar o espetáculo, pensou apenas na lucratividade e não no grande número de fãs paulistanos, fazendo um evento apenas para a classe A. Quero lembrar que temos um ótimo palco para concertos: o sambódromo, pouco utilizado para shows de grande porte.
Francisco Toledo, 47, taxista

SOM ABAFADO

Durante todo o show do Iron Maiden, no último dia 2, o som esteve baixo e abafado, mesmo para quem estava a cerca de 20 metros do palco e em frente às caixas de som, como eu. A reclamação era geral. Parece que a organização se preocupa apenas em vender o máximo de ingressos, quase 40 mil, mas não demonstra nenhum interesse com a qualidade do espetáculo ou com a comodidade e a segurança do público. Para deixar o estádio, demorei mais de uma hora, pois as saídas se afunilavam, criando tumulto e o risco de um problema maior.
Adalton Abussamra Ribeiro de Oliveira, 39, advogado

WILLIAM CRUNFLI, DIRETOR DA MONDO ENTRETENIMENTO:

Lamentamos o ocorrido com o leitor, mas gostaríamos de salientar alguns pontos. Vendemos exatamente a quantidade de ingressos permitida pelo Contru. Estranhamos a afirmação com relação à demora em sair do estádio, pois instalamos todas as rampas de acesso exigidas pelo Contru e pelo Corpo de Bombeiros, e a saída foi rápida e eficiente. Em cerca de 15 minutos, todo o estádio estava vazio. Para cuidar do som, contratamos a maior empresa da América do Sul, a Gabisom, que instalou o sistema V-Dosc, uma das tecnologias mais modernas do mundo atualmente. Esse equipamento foi entregue aos técnicos da banda, únicos responsáveis pela operação e pelo resultado final.

DESRESPEITO

No dia 15/2, estive no clube Diquinta com um grupo de 14 amigos. Chegamos à 0h40 e, assim que entramos, percebemos que a casa estava com lotação acima do permitido. Os ventiladores e o ar-condicionado não eram suficientes. Para conseguir chegar a um dos bares, levamos quase 20 minutos. No banheiro, mais 20 minutos de fila. Para pagar a conta, mais 40 minutos. Por volta das 3h, houve uma briga horrível e não havia seguranças suficientes para conter a bagunça. Muito me admira que um estabelecimento que cobra ingressos de R$ 15 para as mulheres e R$ 25 para os homens não tenha condições de vetar a entrada quando a lotação máxima é alcançada.
Milene Salgado, 31, empresária

MANUELA LOPES E FRANCISCO CÂNDIDO, PROPRIETÁRIOS DO DIQUINTA:

O Diquinta trabalha com um número de seguranças suficiente para atender a nossa capacidade. Na entrada, todas as pessoas passam por revista (inclusive funcionários e músicos). Essa rotina garante o bem-estar e a segurança de nossos clientes. Como nunca ultrapassamos o limite da lotação, sempre são formadas filas na porta da casa por conta da qualidade do som e das atrações apresentadas. As brigas são esporádicas. A que ocorreu na noite citada foi controlada rapidamente pelos seguranças, e os envolvidos foram retirados da casa. Ninguém se machucou. A polícia chegou e resolveu do lado de fora.

Esta seção se reserva o direito de publicar apenas trechos de cartas. Só serão aceitas correspondências com nome, idade, profissão, telefone e endereço.
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