O ROTEIRO MAIS COMPLETO DE SÃO PAULO |
DE 14 A 20 DE SETEMBRO DE 2007 |
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CARTAS
HOMEM PAGA MAIS 2 A resposta da Disco à carta do leitor Pedro Duarte, sobre homens pagarem mais caro na entrada de casas noturnas (edição de 7/9), está equivocada. Se toda festa boa precisa de segurança, ótima música e pessoas interessantes, tais "ingredientes" são aproveitados de forma idêntica por homens e mulheres, não cabendo a discriminação no valor dos ingressos. E, se são "normas de mercado", caberia ao Ministério Público uma ação contra essas casas para acabar com tal discriminação, que fere a Constituição. Isso ocorre há anos, e o poder público nunca se manifestou. Eduardo de Araújo, 40, analista de sistema RESPOSTAS IRRITANTES Ao abrir o Guia, a primeira página que leio é o "Correio". Não me recordo de alguma resposta em que o estabelecimento se desculpa, assume o erro e abaixa a cabeça humildemente. Sempre retrucam, sempre acham uma desculpa, sempre acham um culpado_quando não, o culpado é o próprio cliente. Será que eles não percebem que esse tipo de resposta é mais irritante do que a própria reclamação? Flávio Tasinaffo, 42, gerente SARDINHA Esperei muito pelo show de Marisa Monte e fui bastante empolgada para o Tom Brasil na noite de 17/8. Minha decepção foi tão grande ou maior do que a minha vontade de ver a cantora. Fiquei de costas para ela. Ora, quando comprei os ingressos, a atendente me garantiu que os lugares eram bons e não deixou claro que eu deveria dividir a mesa com um amontoado de desconhecidos. Me senti numa lata de sardinhas. Além do mais, tive que disputar a vista (enfrentando uma grande dor nas costas) com garçons que passavam e, às vezes, paravam na minha frente. Lillian Corrêa, 27, empresária TÂNIA BARBATO, ASSESSORA DE IMPRENSA DO TOM BRASIL Sentimos muito pelo ocorrido, mas garantimos que o Tom Brasil se enquadra nas normas impostas pelo Contru, que analisa as condições e posicionamento de mesas e cadeiras, bem como a quantidade de pessoas que podemos receber em nossas instalações. As mesas têm capacidade para duas, quatro ou seis pessoas, dependendo do setor. Por isso, outros clientes podem dividir a mesa, caso não adquiram ingressos para todos os lugares. A movimentação dos garçons é necessária, pois nossa casa se enquadra no grupo de estabelecimento que têm serviço de bar e restaurante durante todas as apresentações. De qualquer forma, seu email será encaminhado para nossos gerentes, para que possamos aprimorar cada vez mais nossos serviços. MARISA AOS PEDAÇOS 2 Acredito que a resposta da assessora do Tom Brasil à leitora Mira Harari (edição de 17/8) falta com a verdade. Nem tudo que é legal é justo, e nem tudo que é justo é legal. Embora as regras estejam postas pelo Contru, o mais razoável é afirmar que a casa pauta sua administração pela maximização do lucro, e a "experiência" do cliente não é a pauta dos objetivos da empresa. Satisfação e segurança não me parecem o forte da administração do Tom Brasil. A empresa já fez alguma pesquisa de satisfação com os clientes sobre os itens levantados pela leitora? Se sim, poderia divulgar. Eles realmente acham seguro o número de espectadores por metro quadrado, com mesas soltas? Qual a receita para sair dos shows sem torcicolo? A primeira fila? Paula Secaf Adde, 46, administradora de empresa Esta seção se reserva o direito de publicar apenas trechos de cartas. Só serão aceitas correspondências com nome, idade, profissão, telefone e endereço. |
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