Índice O ROTEIRO MAIS COMPLETO
DE SÃO PAULO
Guia da Folha
 

DE 2 A 8 DE JULHO DE 2010

 

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EXPOSIÇÕES

NOVIDADES Arte e tecnologia

Espaços têm mostras

Fernando Masini

Robôs que interagem com o público integram a bienal do Itaú Cultural. No MIS, a Rojo Nova reúne 50 nomes contemporâneos em eventos ao vivo

Emoção Art.ficial 5.0 - Autonomia Cibernética

Hysterical Machines
Na mostra dedicada à arte de construir robôs e outras máquinas autônomas, as obras em cartaz anunciam o futuro ao mostrar seres que parecem saídos de clássicos da ficção científica.
O canadense Bill Vorn, um dos artistas selecionados, apresenta um grupo de robôs artrópodes de corpo esférico e pés de alumínio, que se comportam como aranhas mecânicas. A proposta de Vorn é fazer com que essas máquinas reajam de acordo com a aproximação dos visitantes.
O artista trabalha com robótica desde 1992 e leciona arte eletrônica na Universidade de Concórdia (Canadá).

Bion
Criação da dupla americana Adam Brown e Andrew Fagg. A instalação interativa explora a relação entre os seres humanos e a vida artificial.
Composta por centenas de peças esculturais suspensas no teto, a obra sente a presença do visitante, emite sons e controla a intensidade de luz. Cada "bion" é capaz de se comunicar com outros por meio de sensores.
O nome é uma referência a um elemento promordial identificado pelo cientista austríaco Wilhelm Reich.

Prosthetic Head
Com a invenção, o australiano Stelarc, professor de arte performática na Universidade de Brunel (Inglaterra), estabelece um diálogo com o público sem estar presente.
Uma projeção de grande dimensão exibe a cabeça do artista, que se mexe e fala em inglês como um homem de verdade. O rosto virtual responde às perguntas de quem não ficar constrangido de puxar papo com um desconhecido sem pele e sem osso.

Rojo Nova

Rebecca Ward
Entre os 50 nomes nacionais e estrangeiros que vão passar pelo MIS, ao longo de mais de um mês, a artista Rebecca Ward é uma das primeiras a desembarcar na cidade.
A mostra funciona num método de revezamento: a cada semana, um grupo de artistas preenche as paredes do museu com suas criações, de pinturas à arte eletrônica.
No trabalho de Ward, fitas coloridas dispostas na vertical e na horizontal compõem uma arquitetura simétrica. A americana também usa vídeos a fim de criar um diálogo com as suas instalações.

Krink
A tinta que escorre do alto virou marca registrada de Craig Costello, grafiteiro que cresceu no distrito de Queens, em Nova York, ao lado de skatistas e b-boys (dançarinos de break ), e tornou-se um dos símbolos da cultura de rua.
A experiência que se estendeu às vielas de San Francisco deu certo e o artista batizou seus produtos de Krink.
Na mostra, ele será responsável por pintar a fachada do MIS, a partir de segunda (dia 5). Para aplicar as cores, vai usar extintores de incêndio abastecido de tinta.

Robert Seidel
O alemão Seidel apresenta duas esculturas virtuais no MIS: "Chiral" e "Vellum". Nesta última, o artista busca representar o ritmo urbano de uma cidade ao exibir faixas de luzes coloridas em monitores e outros suportes de LED.
Exposta pela primeira vez no Art Center Nabi, em Seul (Coreia do Sul), a obra forma um painel translúcido com projeções aceleradas. Em parceria com o músico Heiko Tippelt, ele também participa de duas sessões de "live cinema", nas quais mistura sons e imagens numa apresentação ao vivo.

MIS - av. Europa, 158, Jardim Europa, região oeste, tel. 2117-4777. Ter. a sáb.: 12h às 19h. Dom.: 11h às 18h. Até 15/8. Livre. Estac. (R$ 7 - convênio). a d v

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