O ROTEIRO MAIS COMPLETO DE SÃO PAULO |
DE 7 A 13 DE MARÇO DE 2008 |
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TEATROWest Side Story Takla dá seqüência a "trilogia" musicalMarcos Dávila Encenado pela primeira vez na Broadway em 1957, o musical "West Side Story" ganhou fama internacional depois do sucesso do filme homônimo -batizado no Brasil de "Amor, Sublime Amor"-, que recebeu dez Oscars. Mas foi no tablado que a obra quebrou mais barreiras, ao contar uma história que pulsava nas ruas de Nova York, com bailarinos que dançavam de tênis.Criada por Arthur Laurents e o coreógrafo Jerome Robbins (que co-dirigiu o filme, ao lado de Robert Wise), a peça ganha versão inédita em português, orçada em 5 milhões de reais, realizada pela Takla Produções (responsável pelo sucesso "My Fair Lady"), com estréia marcada para amanhã (dia 8), no teatro Alfa. Livremente inspirada em "Romeu e Julieta", a trama se passa nas ruas de Manhattan dos anos 1960, onde a rivalidade entre duas gangues -os Jets e os Sharks, esta última formada por imigrantes porto-riquenhos- serve de pretexto para uma história de amor impossível. "Chegou a hora dos grandes clássicos", diz o diretor Jorge Takla, que considera "West Side Story" a segunda parte de uma trilogia que começou com "My Fair Lady", no ano passado, e que deve terminar em 2009 com outro musical, que ele não revela "nem morto". "Em "My Fair Lady', conseguimos provar que o Brasil tem público e profissionais capacitados para realizar esse tipo de espetáculo. Agora, partimos para um desafio maior", afirma. A superprodução, com direção geral de Takla, conta com 42 atores em cena e 24 músicos na orquestra. A direção musical é assinada por Luis Gustavo Petri, e os 200 figurinos foram elaborados pelo estilista Fábio Namatame. As canções originais, com música de Leonard Bernstein e letras de Stephen Sondheim, ganharam versão brasileira de Cláudio Botelho (o mesmo que adaptou "My Fair Lady"). E, por fim, a coreografia original de Robbins foi adaptada pela diretora associada Tânia Nardini. |
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