"Tô parecendo um abacaxi?", pergunta Juliana Paes antes de entrar na Sapucaí

Atriz desfilou na Grande Rio

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Bem na beira de um córrego que cheira a esgoto, Juliana Paes se agacha para cortar o cabelo ela queria encurtar os fios da crina de cavalo que usaria para desfilar como rainha de bateria da Grande Rio. Pergunta: "Tô parecendo um abacaxi? É a intenção!".

 

A fantasia da atriz faz referência ao troféu abacaxi que Chacrinha entregava aos calouros que desafinavam em seu programa. A escola homenageia o apresentador em 2018, ano em que ele completaria 101 anos.

 

O clima da concentração é de reencontro. Rita Cadillac, que foi chacrete, se aproxima de seu carro alegórico dizendo que vai matar a saudade no desfile. Gretchen, que cantou em programas de Chacrinha, é abordada por outra ex-chacrete: "Sou a Regina Polivalente!".

 

Gretchen dá um gritinho. "Quanto tempooo!", diz Regina, 53. E Gretchen, 58: "Tálindaaa!".

 

Wanderléa passa. "Ai, Gretchen, querida!",exclama ela, que diz ter vindo para representar o "laço afetivo" que tem com a família do apresentador: ela foi noiva de Nanato Barbosa, filho de Chacrinha que ficou paraplégico após um acidente. Aos 71 anos, a cantora diz que mantém a saúde "trabalhando muito, sem parar".

 

O ator e ex-deputado StepanNercessian, que interpretou Chacrinha em um musical e agora representa o apresentador no desfile, falou com a coluna.

 

Qual é a importância de homenagear Chacrinha?

Ele sempre foi Carnaval puro. Fantasia, sensualidade, música, dança, povo.

Os desfiles estão politizados. Como vê isso?

Acho que o Carnaval está, na verdade, voltando a ser politizado. O Carnaval sempre foi politizado. Aí perdeu [isso] e agora tá voltando a ser o que era. A falta de patrocínio também é boa. As escolas ficam mais livres.

Há também uma campanha forte contra o assédio durante a festa.

O assédio ficou criminalizado porque algumas pessoas perderam o limite. Mas a paquera sempre fez parte do Carnaval e sempre foi feita com muito charme, muita educação. Depois que ultrapassaram os limites, é bom que tenha um freio mesmo. Assédio é falta de educação.

Leia a coluna completa aqui.

Com BRUNA NARCIZO, BRUNO B.SORAGGI E JOÃO CARNEIRO, do Rio de Janeiro

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