Grupo LGBT quer entrar com mandado de segurança contra reforma no Arouche
Projeto proposto por Doria foi aprovado em órgãos de patrimônio municipal e estadual
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O coletivo Arouchianos, grupo da comunidade LGBT que frequenta o largo do Arouche, no centro de São Paulo, estuda entrar com um mandado de segurança contra a reforma do espaço proposta pelo ex-prefeito João Doria. A intervenção foi aprovada nos órgãos de patrimônio municipal e estadual.
PRANCHETA
O jornalista Helcio Beuclair, um dos membros do movimento, afirma que não houve participação popular na elaboração da proposta, mas apenas apresentação do produto final. Diz também que o projeto ignora o “contexto histórico, artístico, cultural, econômico e político da comunidade LGBT no local.
TUDO CERTO
A prefeitura declarou que promoveu audiências públicas desde 2017 e que um “ponto de atendimento para a comunidade LGBT” entrou nos planos. Afirma ainda que a reforma atende a uma demanda por “um espaço revitalizado, seguro e que celebre a diversidade, mas sem promover a criação de um gueto que incentive a segregação”.
ESTRANGEIRISMO
O arquiteto Greg Bousquet, do Triptyque, escritório responsável pelo projeto, diz que a empresa fez um estudo de 20 dias no local, entrevistando os frequentadores. Segundo ele, o projeto evoluiu desde o pedido inicial da prefeitura, afastando-se da ideia de Doria de criar no local um “boulevard francês”, que “era realmente um absurdo”.