Novo tiroteio tem mais imagens. E nenhuma saída
Cobertura dos EUA evidencia desesperança diante do 'novo normal'
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Na Fox News, durante a transmissão ao vivo da Flórida, o âncora Shepard Smith leu os nomes de dezenas de escolas americanas que passaram por tiroteio desde Columbine, em 1999. Na CNN, Wolf Blitzer admitiu logo:
— Vamos esperar que acabem. Mas é claro que eles não vão acabar.
Em expressão muito repetida pela cobertura americana, trata-se do "novo normal".
O "Washington Post" entrevistou um dos estudantes que escaparam, de 17 anos, que afirmou não estar "chocado", pelo contrário:
— Tiroteios em escolas acontecem o tempo todo, e em seguida o noticiário simplesmente se esquece deles.
O que diferenciou esta cobertura das muitas anteriores foi a maior disseminação do que acontecia pelos próprios estudantes, ao vivo, em mídia social, tanto com mensagens como vídeos.
Também chamou a atenção a forma como emissoras de televisão, caso da ABC, solicitavam via Twitter a autorização aos estudantes para utilizar as suas imagens ---quando eles ainda estavam na escola, sob ataque.
Bolsonaro lá
Depois de visitar "think tanks" americanos, presidenciável virou capa da revista de um deles, recém-lançada em Nova York, que o compara a Trump.
Na semana que vem, viaja ao Japão, Coreia do Sul e Taiwan —China, não.