EUA, Rússia e China lançam ameaças e navios
No Oriente Médio e no Mar do Sul da China, potências se aproximam de confrontos diretos
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Na manchete do russo Kommersant, “O presidente mais chocante”. Logo abaixo, “Trump se prepara para bombardear a Síria”. O texto abre dizendo que o prazo dado pelo presidente dos EUA termina nesta quarta (11).
E destaca que fontes militares russas afirmaram que vão responder não só atingindo os mísseis americanos lançados, mas “seus navios”, citando os destroieres Cook e Porter e também o porta-aviões Harry S. Truman (acima).
O envio do Truman para lá, seguido por outros quatro destroieres e um cruzador, foi noticiado pelo Stars and Stripes, o jornal militar americano.
E o noticiário bélico não se restringe ao Oriente Médio. O South China Morning Post postou em manchete que os EUA enviaram para o Mar do Sul da China o porta-aviões Theodore Roosevelt, como noticiou a agência americana Associated Press.
O mesmo SCMP havia publicado no fim de semana que a China fazia manobras na região com 40 navios, entre eles o porta-aviões Liaoning (acima).
SOLIDÃO RUSSA
Escrevendo na revista Rússia na Política Global, congênere da americana Foreign Affairs, Vladislav Surkov, assessor do presidente Vladimir Putin, prevê “o fim das tentativas repetidas e frustradas da Rússia para se tornar parte da civilização ocidental”.
Sob o título “A solidão do mestiço”, com repercussão em publicações russas e também anglo-americanas, avisa que o país vai enfrentar “100 anos (200? 300?) de solidão geopolítica”.
FRANÇA VAI À GUERRA?
Os jornais franceses se dividem sobre o ataque à Síria. O centro-esquerdista Le Monde destacou seu próprio editorial, dizendo que, “esgotada a frente diplomática, franceses e americanos devem agir por iniciativa própria”.
Já o centro-direitista Le Figaro destacou artigo dizendo que a França “não deve se juntar aos ataques” e, sim, buscar “independência”.
DESPOJOS
No Washington Post, em coluna de economia de David J. Lynch, “Quem vai vencer a guerra comercial EUA-China? Talvez o Brasil”. Ouve fazendeiros americanos temerosos de perder o mercado chinês de soja.
O Financial Times, na mesma linha, afirma que as tarifas de Trump “atendem ao objetivo de Pequim de estreitar laços com a América Latina”, inclusive com investimentos em infraestrutura.