Descrição de chapéu Vôlei

Pouco renovado, Brasil tenta encerrar jejum na Liga das Nações de vôlei

Campeão olímpico e com time mais velho, vôlei masculino amarga oito anos sem título do torneio

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Guilherme Costa
Sérvia

A seleção brasileira masculina de vôlei tem o elenco mais estrelado, mas também o mais velho da Liga das Nações (antiga Liga Mundial), competição na qual o time estreia nesta sexta-feira (25), contra a Sérvia, em Kraljevo, às 15h (de Brasília).

Com dez campeões olímpicos no elenco e uma média de idade de quase 29 anos, o time comandado por Renan Dal Zotto tenta, nesta temporada, encerrar um incômodo jejum: desde 2010 não conquista o torneio, sendo cinco vezes vice-campeão no período.

Nos últimos anos, o Brasil conquistou o ouro olímpico (2016), o Campeonato Mundial (2010), os Jogos Pan-Americanos (2011) e a Copa dos Campeões (2013 e 2017), mas amargou algumas derrotas na Liga, que é disputada todos os anos desde 1990. Na história, o país tem nove conquistas, além de sete vices e quatro medalhas de bronze, sendo o maior vitorioso da competição.

Dal Zotto, que entrou no lugar de Bernardinho no início do ano passado, não vê problema no jejum de títulos. “O fato de não vencer a Liga Mundial neste período mostrou o equilíbrio que existiu nesta competição. O mais importante, porém, é que em todo este período citado, o Brasil ficou fora do pódio apenas uma vez. Esse é o grande mérito. Independentemente de chegar em primeiro, segundo ou terceiro, o time brasileiro está sempre lá, entre os melhores”, disse.

As 16 equipes da Liga Mundial vão jogar 15 vezes nas próximas cinco semanas. Depois da Sérvia, a seleção enfrenta, no sábado (26), a Itália e, no domingo (27), a Alemanha. Os cinco primeiros colocados e a França, que será o país sede, se classificam para a fase final, que será disputada no início de julho, em Lille.

A média de idade do Brasil é de quase 29 anos, a maior entre os países que disputam o torneio. Dos 12 atletas que atuaram na última Olimpíada, dez estão convocados.

As únicas ausências são Lucarelli, machucado, e Serginho, que se aposentou da seleção. Como comparação, a Itália, vice-campeã na Rio-2016, não convocou cinco atletas, fechando o elenco com uma média de idade de quase 27 anos.

“Temos que pensar sempre em renovar, mas esses atletas ainda têm totais condições de jogar em um nível muito alto. Uma das nossas propostas é começar a inserir, sim, alguns garotos para eles começarem a pegar experiência. Quem sabe, depois do Mundial, teremos cada vez mais jovens no elenco”, afirmou Renan.

O técnico está em seu segundo ano no comando da seleção. No ano passado foi vice-campeão da Liga Mundial e conquistou os títulos da Copa dos Campeões e do Campeonato Sul-Americano.

“A expectativa é de fazermos uma boa Liga das Nações. Sabemos que vai ser uma competição dura, extremamente cansativa. É uma competição bastante intensa, na qual vamos precisar da força do grupo e todos à disposição para poder revezar”, disse Renan.

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