Dono da Havan quer direito de resposta contra a Folha por matéria sobre WhatsApp
Luciano Hang diz que rede de lojas não custeou campanha contra o PT
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O empresário Luciano Hang, dono da rede de lojas Havan, pediu direito de resposta contra a Folha pela publicação da reportagem, nesta quinta-feira (18), que mostrou que empresas estão bancando campanha contra o PT por meio do WhatsApp.
Os advogados de Hang dizem em petição que a afirmação de que a rede de lojas custeou essa campanha é falsa e pedem a publicação de uma nota como forma de direito de resposta. O documento da defesa afirma que o empresário apoia o candidato Jair Bolsonaro (PSL) de maneira espontânea, sem qualquer pagamento a empresas especializadas.
A defesa do dono da Havan cita como base uma lei de 2015, sancionada pela ex-presidente Dilma Rousseff, que regulamentou o direito de resposta. Os advogados dele querem a publicação da nota em espaço equivalente ao ocupado pela reportagem produzida sobre o assunto, "sob pena de propositura de competente ação judicial".
A petição afirma que a reportagem da Folha traz "claro viés ideológico", cita repercussão do caso junto ao presidenciável Fernando Haddad (PT) e diz que o jornal quis "bagunçar o pleito" presidencial.