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Álbum de viagem

Drone mostra outros ângulos de cartões-postais de Curitiba

Projeto de fotógrafo paranaense é finalista de prêmio internacional

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São Paulo

Depois de fotografar o cotidiano de Curitiba por duas décadas sem sair do chão, o fotógrafo Guilherme Pupo, 46, resolveu procurar outros ângulos da cidade.

No ano passado, ele criou o projeto Curitiba Aérea, no qual reúne imagens da capital paranaense feitas com um drone em um perfil do Instagram. As fotos já apareceram em exposição e calendários, e ele espera, no próximo ano, lançar um livro com o trabalho.

“Foi um jeito de redescobrir a cidade e seus pontos turísticos”, diz ele, que é curitibano.

Antes de comprar um drone, Pupo já praticava fotografia aérea durante sobrevoos de helicóptero e do alto de edifícios. No começo de 2017, decidiu investir num drone para facilitar o trabalho.

Calçadão da rua 15 de Novembro, no centro de Curitiba (PR); a foto foi feita com drone perto das 11h e as sombras bem definidas parecem fazer parte do desenho do ladrilho. Guilherme Pupo/

Chafariz da praça General Osório, em Curitiba (PR); desde 2017, o fotógrafo Guilherme Pupo visita cartões-postais da cidade para registrá-los do alto. Guilherme Pupo/

Portal da Casa Mila no Bosque Alemão, parque de Curitiba (PR); as fotos são reunidas no perfil @curitibaaerea. Guilherme Pupo/

Quadras no bairro Juvevê, em Curitiba (PR); o fotógrafo prefere registrar a área urbana e brincar com a geometria dos prédios e ruas. Guilherme Pupo/

Trilhas no jardim botânico de Curitiba (PR), um dos principais passeios turísticos da cidade. Guilherme Pupo/

Sombra da igreja do largo do Rosário, em Curitiba (PR); os dias de Sol são os preferidos de Guilherme Pupo, por formarem sombras mais nítidas. Guilherme Pupo/

Praça do Atlético, nas redondezas do estádio do time de futebol, em Curitiba (PR); o fotógrafo diz que procura praças com desenhos de ladrilhos para mostrar uma visão ampla da arte. Guilherme Pupo/

Prédio da Universidade Federal do Paraná (UFPR), em Curitiba, parte do projeto Curitiba Aérea, de Guilherme Pupo. Guilherme Pupo/

Tribunal de Contas do Paraná, em Curitiba (PR); sessões de fotos costumam ser rápidas, já que a bateria do aparelho dura menos de meia hora. Guilherme Pupo/

Garagem de ônibus em Curitiba (PR); Guilherme Pupo diz que procura pela geometria de elementos da cidade, como pessoas, carros, vias e prédios. Guilherme Pupo/

Calçadão da rua 15 de Novembro, no centro de Curitiba (PR). Guilherme Pupo/

O fotógrafo conta que prefere usar o aparelho apenas nos dias de sol, quando as sombras estão mais bem definidas. “São detalhes que dificilmente percebemos do chão”, afirma.

A bateria do drone dura cerca de 25 minutos e, por isso, as sessões costumam ser rápidas. Apesar de estudar a região que vai fotografar antes de ativar o aparelho, os seus registros preferidos foram feitos sem planejamento.

Em uma das imagens, Pupo estava no calçadão da rua 15 de Novembro, no centro da cidade, quando fotografou os passantes com a sombra bem delimitada. “Fiz a foto por volta das 10h ou 11h, por isso esse efeito. As sombras parecem fazer parte do desenho do ladrilho”, diz.

O registro deu a ele o prêmio do júri no concurso de fotografia de rua da revista holandesa LensCulture, além de ter sido finalista no prêmio Drone Awards, ambos neste ano.

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