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Argentina perde, e Brasil é eliminado na 1ª fase do basquete masculino

A Arena Carioca 1 foi palco nesta segunda-feira (15) de algo que poucos imaginavam que pudesse acontecer. Brasileiros e argentinos torcendo juntos, lado a lado. Não é uma miragem nem utopia. Só esqueceram de combinar com os espanhóis.

Depois de bater a Nigéria por 86 a 69 no jogo que abriu a última rodada do grupo B do torneio masculino de basquete da Rio-2016, o Brasil só passaria de fase se a Argentina derrotasse a Espanha na segunda partida do dia. E isso não aconteceu.

Jim Young/Reuters
2016 Rio Olympics - Basketball - Preliminary - Men's Preliminary Round Group B Spain v Argentina - Carioca Arena 1 - Rio de Janeiro, Brazil - 15/08/2016. Pau Gasol (ESP) of Spain shoots over Roberto Acuna (ARG) of Argentina. REUTERS/Jim Young FOR EDITORIAL USE ONLY. NOT FOR SALE FOR MARKETING OR ADVERTISING CAMPAIGNS. ORG XMIT: MJB34
Pau Gasol, da Espanha, arremessa bola durante confronto com a Argentina

Mesmo com o apoio de brasileiros que se juntaram aos argentinos para cantar, o time comandado pelo ala Andrés Nocioni perdeu para a Espanha por 92 a 73, resultado que classificou os espanhóis para a próxima fase da competição.

O time comandado pelo técnico argentino Rubén Magnano termina a Rio-2016 com apenas duas vitórias (além da Nigéria, ganhou da Espanha) e três derrotas (para Lituânia, na estreia, Croácia e Argentina). Ficou na quinta posição, à frente apenas da Nigéria.

Além da Espanha, Lituânia, Croácia e Argentina se classificaram. Na chave A passaram Estados Unidos, Austrália, França e Sérvia.

Esta é a primeira vez desde Los Angeles-1984 que a seleção masculina de basquete é eliminada na primeira fase da competição.

Depois de 1984, a seleção disputou quatro Olimpíadas. Tanto em 1988 como em 1992, ficou em quinto. Em 1996, terminou na sexta colocação. Em 2012, acabou eliminado nas quartas de final, ao perder para a Argentina, e foi para casa com a quinta posição.

Esta era, muito provavelmente, a última chance de medalha olímpica para a geração de Nenê, Marcelinho Huertas e Leandrinho, todos com 33 anos. Em Tóquio-2020, terão 37.

O time que disputou a Rio-2016 teve ainda outros três jogadores acima dos 30 anos: Guilherme Giovannoni, 36, Alex Garcia, 36, e Marquinhos, 32.

Internacionalmente, todos eles ganharam muito a nível de clubes, mas pouco pela seleção. Não chegaram ao pódio nem na Olimpíada nem no Mundial, principais competições no basquete.

"Acho que alguns deles vão sair para dar oportunidade aos mais jovens, mas espero que digam sim sempre que forem chamados", disse Magnano, que não pôde contar com Tiago Splitter, 31, em recuperação de uma cirurgia no quadril, e Anderson Varejão, 33, cortado por causa de uma hérnia de disco, nesta Olimpíada.

Perguntado sobre o seu futuro na seleção, ele disse ainda não ter ideia. O contrato dele termina justamente depois da Olimpíada.

"A CBB [Confederação Brasileiro de Basquete] é que vai decidir. Ainda não me chamaram para conversar e não tenho proposta para continuar", afirmou o treinador, que está na seleção desde 2010.

Que esporte é esse? - Olimpíada - Folha de S.Paulo

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