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Após 18 anos no COB, diretor executivo Marcus Vinicius Freire deixa Comitê

O diretor Executivo de Esporte do Comitê Olímpico Brasileiro, Marcus Vinicius Freire, anunciou nesta sexta-feira (2) sua saída da entidade. O executivo participou da preparação do Time Brasil durante os Jogos do Rio.

"A missão desenvolvida por Marcus Vinicius e sua equipe, na preparação e na condução do Time Brasil, durante os Jogos Olímpicos Rio-2016, foi excelente e cumpriu os objetivos estabelecidos. Quero deixar expressos o meu agradecimento e amizade ao Marcão por toda sua dedicação e profissionalismo", disse o Presidente do COB Carlos Arthur Nuzman.

Ao todo, Freire permaneceu no COB por 18 anos, sendo dez como voluntário e oito como executivo. Como chefe de missão, Marcus Vinicius liderou a equipe brasileira desde os Jogos Pan-Americanos de Winnipeg, em 1999. Dentro deste período, passou pelas Olímpiadas de Sidney 2000, Atenas 2004 e Pequim 2008. No Pan, foi chefe também em Santo Domingo 2003 e no Rio de Janeiro 2007.

"Com a missão cumprida e resultados superiores a todos os anteriormente conquistados em Jogos Olímpicos, entendo ser esse o momento para seguir novos caminhos", afirmou Marcos Vinicius.

"Tenho orgulho de ter liderado o Time Brasil, na preparação para os Jogos Olímpicos Rio 2016", completou.

FORA DA META

Apesar de Nuzman ter falado em seu discurso que Marcus Freire atingiu os objetivos estabelecidos, os números dos Jogos Olímpicos não mostraram isso.

Antes da Rio-2016, o COB estabeleceu que o Brasil terminasse a Olimpíada entre os dez primeiro colocados, considerando o critério do total de medalhas, independentemente da cor de cada uma. Os esportistas brasileiros não atingiram a meta.

O país terminou com 19 medalhas após o ouro no vôlei masculino e ficou a três de alcançar o Canadá, décimo colocado no total de láureas conquistadas. O Brasil ficou em 13º tanto no critério de ouros quanto no total de medalhas. Foram 7 ouros, seis pratas e seis bronzes na competição.

Mesmo fora do planejado, o diretor comemorou a classificação à época.

"[A meta] Tanto se mostrou factível que ficou a três medalhas da meta. O Brasil está no caminho. Precisamos de mais alguns quadriênios com esse investimento e planejamento para continuar crescendo. Vão nos levar a ser uma potência olímpica", disse Marcus Vinícius Freire em agosto.

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