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Comentários de Caique Mateus
Em 12/12/2007 06h53
"Vamos assobiar que pode ser que ninguém repare" - segue uma das poucas vozes lúcidas em meio a essa confusão. Pobre Madeleine.
http://dn.sapo.pt/2007/12/11/opiniao/vamos_todos_assobiar_pode_que_ningue.html

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Em 26/11/2007 08h20
um caso de escutas telefônicas, anos trás. Segundo a imprensa, ela, o próprio Francisco e outros funcionários da Agência ficaram 48 horas detidos, foram liberados e nunca acusados. O que ocorreu até o momento foi a divulgação do incomum arranjo conjugal da Sra. Michaela. Apesar da casada com um cidadão português, ela mantém um relacionamento com o arguido Robert Murat há anos. O arranjo é incomum não tanto pela situação em si, mas sim mais pelo conhecimento e anuência do luso-marido, o que tem sido convenientemente explorado pelos ingleses. De novo, nada está definido. Tirar a pele do novo suspeito-casal é tão absurdo como tirar a do antigo. Nada está definido.

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Em 26/11/2007 08h19
Em mais uma interessante virada nas investigações, agora os holofotes viram para a Sra. Michaela Walczuch, que mal se viu sob a forte luz foi acometida pela “Síndrome da Intocabilidade McCannianna”, que pretende dissipar dúvidas à custa de adjetivos (“ridículas” tem sido muito usado em seguida a “suspeitas”) e explicações vagas (nesse caso, justifica-se por causa da lei). De novo, informações incompletas aparecem aqui e ali. O álibi da germânica sra. tem sido tanto divulgado pela imprensa portuguesa quanto contestado pela imprensa britânica, com os habituais excessos por parte dos tablóides de ambos os lados. No templo onde ela alega ter estado na noite do desaparecimento há quem diga que ela foi afastada da comunidada há cerca de um ano. E há quem diga que a polícia nunca esteve lá. Sobre o dia em que teria sido avistada entregando a criança, a sra. alega não poder dizer onde estava já que a polícia confiscou sua agenda, embora consiga dizer onde estava seu carro (em uma oficina). A imprensa britânica questiona a adequação da referida agência de detetives contratada, já que o mesmo Sr. Francisco Marco, já aqui citado, manifestou há cerca de três anos que sua agência não trabalha para particulares (por falta de experiência nesse ramo) só para empresas. Por outro lado, alegam que tem 100% de sucesso em casos de pessoas desaparecidas. Já apareceram fotos da fundadora da agência (e mãe do Sr. Francisco) algemada, por ocasião de sua prisão em decorrência de um caso de
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Em 21/11/2007 12h34
Explicaria o comportamento excessivamente controlador dos McCann em relação às perguntas e à imprensa em geral? Pode ser, não sei. Ainda não apareceu alguém que fizesse o que o Roberto Cabrini fez com a Suzana Von Richtofen. Alguns jornalistas bem que tentaram fazer algo, podem ver um exemplo no site do semanário “Sol” daqui de Portugal. Mas, comparado com o que vemos no Brasil, nem arranhou a casca.
Aliás, as revistas semanais daqui foram uma decepção total pra mim. São ótimas no que se refere a artigos de opinião. De fatos, eu desconfio. Já li várias coisas que não são verdade. O exemplo de que me lembro agora é que saiu numa revista aqui que o Fernando Meirelles ganhou um Oscar pelo filme Cidade de Deus. Nunca desmentido. Não imagino uma gafe tão grossa numa Veja, Época ou mesmo da Istoé.
Resumindo, gostem ou não dos McCann, acreditem ou não neles. Nada ainda está definido.
FIM

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Em 21/11/2007 12h33
Eles são frios, a mãe não chora, e são arrogantes a ponto de se achar acima de qualquer suspeita. Achavam que estava tudo muito bem enquanto a polícia não suspeitava deles, quando deveriam ter desconfiado dessa posição desde o princípio. Investigar os pais deveria ser o protocolo em qualquer desaparecimento de um menor, em qualquer circunstância, no interesse da própria criança.
Não creio em notícias sobre DNA, até que uma fonte oficial as confirme. Vejo muitas notícias que são vendidas como de fonte oficial, mas em geral não é o caso. O sigilo da investigação não permitiria e a “fonte oficial” em questão é, muitas vezes, uma citação de uma fonte oficial que alguém noticiou e assim por diante. De fonte oficial, mesmo, e pública, veio muito pouco e no início do processo. O que é público é que os McCann foram constituídos arguidos, assim como Robert Murat.
Acho estranho que as pessoas achem que os pais deveriam ter tal ou qual comportamento em público ou em privado. Fala-se que não choram porque são ingleses ou que deveriam chorar mesmo sendo ingleses. A verdade é que sabemos pouco deles. Muito pouco se falou do background dos dois, que permitisse ter uma idéia. Vi histórias sobre a corte do Gary à Kate e comentários esparsos sobre ela ser arrogante e esnobe (shocking!). A imprensa local também comentou que o grupo dos 8 (exclui-se a mãe de um deles que estava no restaurante) seriam adeptos da prática do swing, ou seja, da troca da casais. Será verdade? É relevante?
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Em 21/11/2007 12h32
Mas, para que entendam, há algum tempo uma menina chamada Joana desapareceu. Após algumas diligências prenderam a mãe dela como responsável pelo homicídio, apesar de não terem encontrado cadáver. Na época, lembro-me que se levantou que a professora da menina, bem como a diretora e outros funcionários da escola, os vizinhos, os parentes, enfim, muita gente sabia que a menina sofria maus tratos por parte da mãe e ninguém relatou nada.
O que me parece é a polícia daqui pode resolver casos cujo modus operandi seja tipicamente latino. Ou seja, amador, improvisado, estúpido e infantil. Nesse caso, algumas diligências e pressões aqui e ali resolvem a questão. Esse não parece ser o caso da Madeleine. Seja o que for que aconteceu, escapa à compreensão local.
Na impossibilidade de filtrar o que sai na imprensa, mais vale duvidar. A mim me parece perfeitamente coerente que alguém tenha fumado dentro do quarto da Madeleine contaminando provas. Digo isso por causa da minha experiência no país, não por acreditar mais nessa fonte do que em outras.
Também me parece coerente que provas importantes não tenham sido enviadas para o laboratório e ainda estejam no quarto de onde Madeleine desapareceu. Totalmente em linha com a lei do menor esforço vigente.
Por mais que me estranhe a posição dos McCann de chamar a imprensa britânica muito cedo no processo, parece-me que essa talvez tivesse sido a melhor chance deles. Bem, libertaram o monstro, a coisa se descontrolou.
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Em 21/11/2007 12h31
Aliás, se qualquer pessoa puder NÃO fazer alguma coisa, provavelmente não o fará. Vejo muita disposição quando é em proveito próprio. Português olha pro umbigo. Quando é pra contribuição alheia, a disposição acaba e as pessoas somem.
Portugueses são incapazes de relativizar situações. Quando se pergunta uma informação para alguém, se essa informação for muito óbvia para o inquirido, ele te responde bruscamente, como quem diz “não é óbvio?”. Não lhe passa pela cabeça que se a pessoa pergunta é porque não tem as mesmas referências e repertório e, por isso, a pergunta faz todo o sentido. Imaginem o que turistas não passam aqui.
Atendem mal. Em lojas, restaurantes, cafés, postos, hospitais, qualquer lugar. Falam brusco, despacham as pessoas, é evidente a má-vontade.
Já desisti de ir a médico aqui. Ok, nesse caso dou a mão à palmatória. Pode ser que me atendam tão mal porque vêm logo de cara que sou de fora. Mas sei de laboratórios aqui que aceitam amostras de urina recolhidas em recipientes não-próprios (não esterilizados) normalmente. E o resultados que vem depois... Nem comparo isso com um Fleury, estou lembrando dos resultados do laboratório da minha cidade natal, no interior, e das vezes que tive que comprar recipientes próprios em farmácias pra recolher xixi.
E batem nos filhos. Acho que a situação hoje deve estar melhor do que quando o Mário Prata esteve aqui. Ele já comentou esse nefasto traço no “Schizfaizfavoire”. Mas, para que entendam,
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Em 21/11/2007 12h29
Não gosto dos McCann. Acho-os antipáticos, arrogantes, esnobes e espanta-me o profissionalismo com que abraçaram a causa da filha desaparecida, em detrimento da emoção. Daí a considerá-los culpados pelo crime em questão, vai um mar cultural de distância.
Portugal é um país atrasado. Morando há 3 anos aqui, pude constatar que os benefícios advindos da montanha de dinheiro provindo a União Européia não eliminou traços rançosos, maléficos, mesquinhos e limitantes muito próprios do país.
Só pra terem uma idéia do que estamos falando, aqui fuma-se em qualquer lugar. Portugal é dos fumantes (ou dos fumadores, como se diz aqui), por defeito. Fuma-se em lugares inimagináveis seguindo alguns que testemunhei: dentro do elevador, o motorista de táxi dentro do táxi, o bancário enquanto atende os clientes no Banco, o garçon enquanto atende clientes no restaurante, debaixo da placa “não-fumadores” em qualquer lugar.
A burocracia aqui enterra as pessoas até o limite das lágrimas. Prevalece o que chamo de “cultura do papelinho”, principalmente em serviços públicos. Se você não tem o papelinho certo, nada feito. O pior de tudo é o “looping burocrático”. Pra conseguir o papelinho azul, você precisa do papelinho verde e pra conseguir o papelinho verde você precisa do papelinho azul. Você insiste até que alguém se canse, já que interesse em resolver a situação, pouca gente tem. Faz três anos que estou aqui e ainda tenho situações pendentes por causa de papelinhos. Nada a fazer.
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