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http://dn.sapo.pt/2007/12/11/opiniao/vamos_todos_assobiar_pode_que_ningue.html
Em Caso Madeleine
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Aliás, as revistas semanais daqui foram uma decepção total pra mim. São ótimas no que se refere a artigos de opinião. De fatos, eu desconfio. Já li várias coisas que não são verdade. O exemplo de que me lembro agora é que saiu numa revista aqui que o Fernando Meirelles ganhou um Oscar pelo filme Cidade de Deus. Nunca desmentido. Não imagino uma gafe tão grossa numa Veja, Época ou mesmo da Istoé.
Resumindo, gostem ou não dos McCann, acreditem ou não neles. Nada ainda está definido.
FIM
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Não creio em notícias sobre DNA, até que uma fonte oficial as confirme. Vejo muitas notícias que são vendidas como de fonte oficial, mas em geral não é o caso. O sigilo da investigação não permitiria e a “fonte oficial” em questão é, muitas vezes, uma citação de uma fonte oficial que alguém noticiou e assim por diante. De fonte oficial, mesmo, e pública, veio muito pouco e no início do processo. O que é público é que os McCann foram constituídos arguidos, assim como Robert Murat.
Acho estranho que as pessoas achem que os pais deveriam ter tal ou qual comportamento em público ou em privado. Fala-se que não choram porque são ingleses ou que deveriam chorar mesmo sendo ingleses. A verdade é que sabemos pouco deles. Muito pouco se falou do background dos dois, que permitisse ter uma idéia. Vi histórias sobre a corte do Gary à Kate e comentários esparsos sobre ela ser arrogante e esnobe (shocking!). A imprensa local também comentou que o grupo dos 8 (exclui-se a mãe de um deles que estava no restaurante) seriam adeptos da prática do swing, ou seja, da troca da casais. Será verdade? É relevante?
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O que me parece é a polícia daqui pode resolver casos cujo modus operandi seja tipicamente latino. Ou seja, amador, improvisado, estúpido e infantil. Nesse caso, algumas diligências e pressões aqui e ali resolvem a questão. Esse não parece ser o caso da Madeleine. Seja o que for que aconteceu, escapa à compreensão local.
Na impossibilidade de filtrar o que sai na imprensa, mais vale duvidar. A mim me parece perfeitamente coerente que alguém tenha fumado dentro do quarto da Madeleine contaminando provas. Digo isso por causa da minha experiência no país, não por acreditar mais nessa fonte do que em outras.
Também me parece coerente que provas importantes não tenham sido enviadas para o laboratório e ainda estejam no quarto de onde Madeleine desapareceu. Totalmente em linha com a lei do menor esforço vigente.
Por mais que me estranhe a posição dos McCann de chamar a imprensa britânica muito cedo no processo, parece-me que essa talvez tivesse sido a melhor chance deles. Bem, libertaram o monstro, a coisa se descontrolou.
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Portugueses são incapazes de relativizar situações. Quando se pergunta uma informação para alguém, se essa informação for muito óbvia para o inquirido, ele te responde bruscamente, como quem diz “não é óbvio?”. Não lhe passa pela cabeça que se a pessoa pergunta é porque não tem as mesmas referências e repertório e, por isso, a pergunta faz todo o sentido. Imaginem o que turistas não passam aqui.
Atendem mal. Em lojas, restaurantes, cafés, postos, hospitais, qualquer lugar. Falam brusco, despacham as pessoas, é evidente a má-vontade.
Já desisti de ir a médico aqui. Ok, nesse caso dou a mão à palmatória. Pode ser que me atendam tão mal porque vêm logo de cara que sou de fora. Mas sei de laboratórios aqui que aceitam amostras de urina recolhidas em recipientes não-próprios (não esterilizados) normalmente. E o resultados que vem depois... Nem comparo isso com um Fleury, estou lembrando dos resultados do laboratório da minha cidade natal, no interior, e das vezes que tive que comprar recipientes próprios em farmácias pra recolher xixi.
E batem nos filhos. Acho que a situação hoje deve estar melhor do que quando o Mário Prata esteve aqui. Ele já comentou esse nefasto traço no “Schizfaizfavoire”. Mas, para que entendam,
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Portugal é um país atrasado. Morando há 3 anos aqui, pude constatar que os benefícios advindos da montanha de dinheiro provindo a União Européia não eliminou traços rançosos, maléficos, mesquinhos e limitantes muito próprios do país.
Só pra terem uma idéia do que estamos falando, aqui fuma-se em qualquer lugar. Portugal é dos fumantes (ou dos fumadores, como se diz aqui), por defeito. Fuma-se em lugares inimagináveis seguindo alguns que testemunhei: dentro do elevador, o motorista de táxi dentro do táxi, o bancário enquanto atende os clientes no Banco, o garçon enquanto atende clientes no restaurante, debaixo da placa “não-fumadores” em qualquer lugar.
A burocracia aqui enterra as pessoas até o limite das lágrimas. Prevalece o que chamo de “cultura do papelinho”, principalmente em serviços públicos. Se você não tem o papelinho certo, nada feito. O pior de tudo é o “looping burocrático”. Pra conseguir o papelinho azul, você precisa do papelinho verde e pra conseguir o papelinho verde você precisa do papelinho azul. Você insiste até que alguém se canse, já que interesse em resolver a situação, pouca gente tem. Faz três anos que estou aqui e ainda tenho situações pendentes por causa de papelinhos. Nada a fazer.
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