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Comentários de Dilermando Nascimento
Em 19/12/2007 13h08
E muito mais sensato e viável usar as águas dos açudes do Ceará, Castanhão (capacidade para 6,7 bilhões) m³), Orós (2,1 bilhões m³), Banabuiú (1,7 bilhões m³), do Rio Grande do Norte Barragens do Açu (2,4 bilhões de m³) Santa Cruz (600 milhões de m³), e na Paraíba complexo de barragens Coremas-Mãe d´Água (1,36 bilhões m³), Engenheiro Ávido (260 milhões de m³) e do sistema Acauã-Boqueirão (670 milhões de m³) que se encontra em disponibilidade em qualquer dia do ano com reservas em disponibilidade suficiente para abastecer toda a população da região e irrigar os 113.974 hectares das bacias hidrográficas do Jaguaribe, Apodi-Mossoró, Piranhas - Açu, Leste Potiguar e Oriental Paraíba projetados para o ano 2020 segundos ánalise do Projeto ÁRIDAS, sem que seja necessário transpor uma só gota de água do rio São Francisco. E muito mais viável economicamente e sociambientalmente. Verifique no mapa do nordeste como estes açudes foram bem locados e construídos pelo DNOCS espalhados em posições estratégicas em áreas de rochas cristalinas eqüidistantes exatamente para facilitar a distribuição de suas águas para atender a toda a população do Nordeste Setentrional.

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Em 19/12/2007 13h06
Os defensores do projeto ainda alegam que a água do Rio São Francisco não deve ser propriedade e monopólio da população da bacia do Rio São Francisco, da CHESF e dos perímetros irrigados, esquecendo o governo e seus seguidores, que no caso da população pobre da bacia que é a grande maioria, ela não tem qualidade de vida e ainda serve como mão de obra escravizada para atender as oligarquias aos latifundiários, não usufruí em nada das benesses dos altos lucros do agronegócio, e da geração de energia, vivendo mergulhados em um apagão eterno.
A idéia infeliz de manter a pobreza e o atraso da população ribeirinha do São Francisco que tem água abundante, terras férteis para se fazer uma reforma agrária decente voltada para o cultivo da agricultura familiar com custo benefício significativamente abaixo do que será os valores cobrados pela água transposta, proibitivo para irrigação lá no CE, RN e PB não tem justificativas . E como diz o Prof. Abner, será o hectare de terra irrigado mais caro do mundo, insustentável para os projetos, será inviável.
Curiosidade, há uns dois mês atrás a televisão noticiou que 1,2 milhões de Piauienses estavam em estado de emergência passando sede, servidos por carro pipa. Sabe-se que a disponibilidade hídrica do Piauiense é uma das maiores do mundo, um piauiense tem (9.608 m³/hab/ano) dispõe de tanta água quanto um norte-americano (9.940 m³/hab/ano) Rebouças (1994). E duro demais aceitar situações de emergência por falta de água no Piauí, é fim

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Em 19/12/2007 13h04
A água é fundamental, mais ela não é o suficiente para resolver os problemas da região, necessitando de programais adicionais para seu uso racional sustentável. Se a oferta de água fosse o fator essencial, já teria solucionado os problemas das populações das bacias hidrográficas do Rio São Francisco com 8 milhões de terras férteis irrigáveis em suas margens e do Rio Parnaíba, pois eles são os dois maiores rios perenes do Nordeste incluídos na região do polígono das secas, mais o que se vê lá é muita sede fome e miséria. Os municípios próximos às grandes massas d'água, a exemplo dos de Orós e daqueles situados às próprias margens do Rio São Francisco, e de todos os grandes açudes do nordeste, sempre entraram em estado de emergência durante os períodos de estiagens prolongadas por que toda a água ali acumulada nos açudes e nos reservatórios subterrâneos não foram distribuídas, se gastando vultosas verbas públicas emergenciais que só Deus sabe em que circunstâncias elas foram aplicadas, constituindo-se na grande fonte de enriquecimento ilícito das elites, e o governo ainda usa esta omissão vergonhosa seguida de roubo, para alegar que vai se gastar com a transposição do Rio São Francisco valores menores do que aqueles gastos aplicados pelo governo com as frentes de trabalho nas emergências do passado.

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Em 19/12/2007 13h03
Afirmo categoricamente que a migração e a miséria da população nordestina jamais foram causadas pela falta de água na região conforme vocês e grande maioria da população brasileira desinformada pensam e acreditam. Faltou sim, um bom gerenciamento competente de seus recursos hídricos com um planejamento adequado para atender a toda a população, implantando a combinação de um sistema integrado água superficial - subterrânea (usando as reservas dos açudes já existentes) perfuração de mais poços, a implantação das cisternas e das barragens subterrâneas em numero suficientemente compatível para resolver o problema crucial, que é a da má distribuição da água já armazenada para atender a toda as demandas principalmente das regiões mais dispersas.

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Em 19/12/2007 13h02
A seca do nordeste existe sim e está em cada metro quadrado, e ninguém de san consciência pode negar o fato fenômeno. O desespero de 2 milhões de nordestino atribuída à seca migrando principalmente para os estados do sul do país durante décadas, pelo fato desta população não ter acesso à água nem para beber. Morreram também milhares de nordestinos na grande seca entre 1877 e 1879, que vitimou 1,7 milhões de pessoas, sem discussão. Entretanto, discordo do ponto de vista quando se atribui esta desagregação social e este extermínio a falta de água.
Este genocídio foi praticado pelos maus governantes que passaram a vida inteira fomentando a indústria da seca, enriquecendo ilicitamente à custa do dinheiro público através da malversação das verbas públicas que deveriam ser aplicadas em políticas estruturais para permitir condições de convivência do homem com a seca.
Tenho me posicionado sempre, agora me permita dizer, contra a execução deste projeto, convicto de que as soluções para os problemas sócio-econômicos e da seca do Nordeste do Brasil não serão resolvidos com uma simples oferta de água. A transposição das águas do Rio São Francisco não vai resolver o problema da seca nem levar um caneco de água a quem tem sede principalmente para as áreas difusas.

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Em 19/12/2007 13h01
Vou dá uma geral para responder os vários questionamentos dos demais debatedores. Eu não sou contra a transposição, não estou defendo causa, pontos de vista de opiniões isoladas ou de ideologias, muito menos estou aqui apresentando informações e dados mascarados, e ou manipulados. Estou apenas dizendo que não existe falta de água na Região do Nordeste Brasil como se apregoa. Uma análise criteriosa dos resultados dos estudos técnicos científicos hidrogeológicos realizados ao longo dos últimos 50 anos na região comprovam esta assertiva. Foram estudos realizados por profissionais competentes os quais eu tenho o maior respeito pela sua parcela de contribuição, que infelizmente foram relegadas a segundo plano pelo capricho de gente inescrupulosa que não quer ver o bem estar do Brasil. Fica registrado meu protesto contra estes algozes e também aqueles que os defendem.
Ressalto a minha mais calorosa admiração a todos os profissionais que se dedicaram, trabalhando nas instituições do próprio governo, extintas (SUDENE, DNOCS Projeto RADAMBRASIL) e pelos trabalhos que a CPRM e ABAS, SBG, IBGE etc. vem desenvolvendo, pela valiosa contribuição para o conhecimento dos aqüíferos do Nordeste.

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Em 19/12/2007 13h00
Todos os números que eu venho citando sobre as potencialidades das reservas de água subterrânea do nordeste têm autoria e de peso. Estes dados estão nos trabalhos do Professor Aldo Rebouças da USP e do Professor Waldir Costa UFP, dois dos maiores expoentes da hidrogeologia do Brasil. Eles participaram do primeiro Inventário Hidrogeológicos Básico do Nordeste da SUDENE. Trata-se de um estudo de todos os principais aqüíferos do nordeste com indicações das reservas e análise da hidroquímica, a bíblia de cabeceira de qualquer hidrogeólogo. A CPRM tem feito diversos levantamentos Hidrogeológicos em todo o nordeste. O volume 23 do Projeto RADAMBRASIL FOLHAS SB. 24/25 Jaguaribe /Natal traz um capítulo do Potencial dos recursos Hídricos que da uma visão regional da distribuição espacial e temporal da água em superfície e em sub-superfície, considerando seu potencial de qualidade e quantidade. A revista água em Revista No 9 Nov.- 1997 CPRM trazem uma analise das reservas permanentes e explotáveis para os estados do nordeste do Professor Waldir, e a ABAS apresenta um trabalho dando o mesmo enfoque do Professor Aldo Rebouças.

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