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Comentários de Leonides Justiniano
Em 17/10/2008 08h51
Infelizmente, o quadro desenhado, do confronto entre as polícias civil e militar é doloroso e chocante; porém, previsível.
Muitos estã argumentando que é a manifestação de uma rixa cultural, histórica, antiga, conata com a própria história dessas instituições de segurança.
Penso que esse discurso esquece que o confronto não é entre polícias, no caso. Deve-se ter a clareza e isenção mental para se perceber a verdade: o confronto se deu entre um grupo de manifestantes - no caso, os policiais civis, que tem sim, direito de expressar sua indignação, cobrar o que considera seus direitos... - e uma força pública de segurança que existe, justamente, para prevenir e reprimir manifestações de violação de direitos, agressão ao patrimônio e garantia da ordem.
Não é um confronto entre policiais, no fundo: é um confronto que poderia ocorrer entre carteiros e PM, entre bancários e PM, entre Sem-Terra e PM, entre estudantes e PM... Esquecer isso é esquecer o óbvio. E, enquanto uma lei não sancionar um direito, a PM será convocada para defender a Lei.
Infelizmente, sim, mas ainda bem, a PM - ou qualquer polícia - não é o legislativo, nem o judiciário. Uma lei pode ser injusta. E muitas o são, sem dúvida. O trágico é que alguns têm de cumprir seu dever, mesmo quando, humanamente, julgam que deveriam agir de forma contrária.
Gritarem que os PMs também recebem pouco e estão defendendo a causa errada é não respeitar o trabalho que alguns, investidos para tal, realizam, em nome do Dever!

Em Greve da Polícia Civil
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Em 14/10/2008 20h32
Hahha Harendt tem um livro interessante intitulado Eichmann em Jerusalém. Ali ela destroça o argumetno de Eichmann e outros carrascos nazistas de que não poderiam ser responsabilizados por apenas cumprirem ordens. Muitos afirmando que não sabiam o que ocorria com as vítimas que estavam sob suas responsabilidades. Vale lembrar que Eichmann disse jamais ter morto alguém. Ótimo, ele era, simplesmente, o responsável pela deportação dos judeus.
Isso tudo para dizer que toda ação implica em responsabilização. Em uma campanha - se formos pensar apenas em termos de campanha publicitária - todos os que participam da mesma (agência, veículo, anunciante...) são responsabilizados pelos conteúdos das peças. A publicidade política, ainda que diversa em vários aspectos, não o é NESSE aspecto da responsabilização. Existe um partido e um candidato, com uma equipe. A responsabilidade é coletiva, mas o dirigente último é o responsável maior. Problema dele se não tem conhecimento pleno de tudo que ocorre sob seu mandato ou exercício (mesmo que de campanha).
Já não é mais a hora de nos contentarmos com pessoas que ocupam cargos de responsabilidade afirmarem que não têm conhecimento daquilo que seus subordinados fazem.
Independente de partido!
A mentira e a omissão é a pior das declarações de caráter de qualquer cidadão.
Que os "colaboradores", ao menos, então, deixem a Marta trabalhar em paz, sem a comprometer (??). Não é de agora, contudo, que o partido da candidata atira no próprio pé.

Em Eleições - SP
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Em 14/10/2008 10h12
Algumas coisas ou atitudes são tristes; outras, deprimentes; outras, ainda, assustadoras!
Recordo-me do programa da Marta na televisão, discutindo sexualidade, tendo como música tema uma canção de Rita Lee (é cor de rosa choque...). Uma ruptura com uma postura conservadora, machista, intolerante. Ir além disso é digno de aplauso.
Por outro lado, usar - ou deixar usar - argumentos que façam insinuações sobre as opções de vida, de caráter privado, é abominável. Digno de repúdio.
INfelizmente, como alguns colegas afirmaram, pior que a dura verdade é a calúnia. Porque não se pode lutar contra aquilo que não existe.
Diz um mote: se você quer destruir alguém, não revele a verdade sobre ele, por pior que seja; apenas levante suspeitas!
O PT foi dos poucos partidos que tinham uma base militante, de fato. Mas, no Brasil, o que se deve observar é que muitas pessoas - devido a um passado clientelista, de apadrinhamento -, muitos eleitores, votam em pessoas. DEM (que seja PFL), PMDB, PSDB, PP, PT, PR... Surgem com uma importância secundária. Por exemplo, o Lula. Ele tem um índice de aprovação que o partido dele não alcançará jamais. E se o Lula mudar de partido - como a Heloísa Helena - vai continuar com popularidade. E, se se candidatar, ganhará, nem que seja pelo PJ, ou PNão sei quê! E é isso que aterroriza alguns que querem se colar em sua imagem.
Lula sabe bem o que são insinuações e intromissões na vida particular.
Mais uma vez, a ética é enterrada. E ninguém sabe de nada.

Em Eleições - SP
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Em 30/09/2008 15h22
Gianetti da Fonseca tem um livro intitulado "Vícos Privados, Benefícios Públicos". Nele, aparece a interpelação sobre a possibilidade de a sociedade se beneficiar dos vícios de alguns, vícios como o egoísmo, a ganância, a sede desenfreada de lucro... Creio que a resposta às interpelações do autor estão sendo dadas pela realidade.
Mas não é o caso de desviarmos os olhos dos problemas comezinhos de nosso dia-a-dia. Talvez não tenhamos contribuído diretamente pelo que está ocorrendo no sistema financeiro; mas não se pode olvidar que o sistema financeiro é operado por pessoas (ainda que alguns tentem afirmar que o sistema é "livre") - portanto, o aspecto, como apontado por um colega, atinge o âmbito moral. E é por isso que não devemos nos descuidar de nosso dia-a-dia. Existem pessoas que não participam da orquestração dessa crise não por princípios, mas por falta de recursos. Nosso dia-a-dia, com suas pequenas corrupções, são um indicativo de que se determinadas pessoas, inescrupulosas, ocupassem cargos mais rentáveis, para além dos assentos públicos ou de confiança.
Uma avaliação do que é desviado anualmente com corrupção, no Brasil, assusta muito, também. e o que é pior: é um dinheiro surrupiado sem deixar qualquer vestígio. Sem falar de outros propinodutos.
Não é desculpar a crise americana - que, no fundo, atinge todo o mundo - é acender a luz de alerta desse lado do equador: a ganância não tem limites e pode se travestir de faldre do leito, licitação, remédio... Enfim...

Em Crise nos EUA
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Em 23/09/2008 12h33
Dentre seus vários significados, o termo sabedoria também engloba "tirar, dos fatos, lições". Não é raro o dilema entre as teorias e os fatos, quando alguns decidem que, "se as teorias não comprovam (ou explicam) os fatos, pior para os fatos". Esse idealismo bisonho parece esquecer que para se teorizar é necessário, antes de qualquer coisa, um fato simples - alguém que teorize, que já seja um ser fático. Isso é coisa que remonta à inversão cartesiana: "Penso, logo, existo!" Quando, de acordo com Nietzsche, o correto seria: "Quem pensa?"
Temos muitas teorias que apregoam a planificação global, a globalização, a integração de mercados, a ruptura de fronteiras, o avanço do neo-liberalismo e o triunfo do Estado mínimo... Teorias que, se esboroam ante os fatos.
Os apregoadores da liberdade de mercado, da desregulamentação, são aqueles que, agora, solicitam auxílio aos especuladores, aos agiotas oficiais e legitimados.
Os fatos mostram que as fronteiras não estão abertas para todos, mas apenas para aqueles que têm poder de compra e barganha. Os pobres são descartáveis, como dizia Viviane Forrester.
Dizem que é uma afronta a criação de auxílios para miserávies. Mas não se diz o mesmo em relação aos auxílios aos multimilionários que especulam.
Sim... Teremos muitas dores com a atual crise do sistema financeiro e imobiliário americano. Essas dores não podem ser em vão; devem trazer lições. E uma lição é: um mínimo de regulação, pode atenuar a ganância que faz, do sangue, ouro!

Em Crise nos EUA
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Em 06/09/2008 00h13
Penso que algumas reflexões se fazem necessárias, ainda quando a pessoa afirma discutir com isenção.
Afirmar, como disse o senhor Vladimir, que alguém APENAS entrou com uma quantia que não declarou e isso possa justificar outros CRIMES, de OUTRAS PESSOAS, é não querer reconhecer que um crime foi cometido. O mesmo senhor Vladimir, ainda, argumenta que as pessoas contriuem com uma TV e outras igrejas também fazem o mesmo com SUAS TVs.
Pergunto, antes de mais nada: qual é a emissora de TV da igreja dos referidos Hernandes? Depois, qual a programação da mesma?
Apenas penso que, se alguém honra tanto a Bíblia, como afirmam aqueles que se dizem porta-vozes de Deus, não deveriam utilizar a Bíblia como esconderijo de valores mundanos.
Quanto a outras igrejas e seus ministros, penso que entre elas deve existir, sim, criminosos, pedófilos e assim por diante. Também essas igrejas mantêm programas de TV e se solidarizam com seus fiéis. Mesmo tendo novelas em suas grades de programação. A solução não é dizer o que os outros fazem, mas aquilo que UM grupo, MEU grupo ou MINHA iGREJA não deveria fazer.
A fé é (ou deveria ser) em Deus e, nELE, mediada por Jesus. Os seres humanos TENTAM ser seus ministros. Mas, por serem humanos, sucumbem, às vezes, aos vícios. O dinheiro é um deles e muitos dos que se arrogam representantes de Deus tem por deus Mamon (a Grana).
Argumentar que Deus premia os bons, os que crêem, etc e tal, para justificar BMWs, Audis e Mercedes é agir como hipócrita.

Em Igreja Renascer
sem opinião
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Em 02/09/2008 09h26
É compreensível que nos passos rumo a uma sociedade verdadeiramente democrática, após uma longa história de autoritarismos, abusos, clientelismos, apadrinhamentos, etc., exijamos uma paridade de condutas (e cobranças) como fundamento da igualdade que deve reger a reciprocidade das relações em uma sociedade justa e, repito, democrática.
Não obstante, a democracia não pode ser imposta. Não se consegue o bem recorrendo ao mal. Não se pode exigir democracia recorrendo a práticas totalitárias. Não é o caso, agora, de afirmar que pessoas investidas em cargos políticos, governamentais, militares e militantes devam ser "grampeados". Isso é tornar a excessão como regra. É perverter o princípio democrático. Deve-se lutar, sim, para que as escutas sejam restritas, sejam consideradas como uma invasão da privacidade de quem quer que seja, quando não permita por decisão judicial fundada. Pular sobre esses "cuidados" é reconhecer que, dependendo da época, algumas coisas são lícitas, como a tortura, a prisão sem julgamento... Tudo, em dependência dos governantes eem prol do bem do Estado - essa entidade abstrata que se concretiza em pessoas de carne e osso e sangue e lágrimas... e DIREITOS!!
Se falta seriedade, se juízes dão sentenças injustas, se magistrados agem de forma ignóbil, o clamor da população - mesmo que, no fim, ainda não resulte em nada - é sinal de que a população não se corrompeu, também. O aumento do crime não descaracteriza o crime: caracteriza a sociedade como criminosa!

Em Grampolândia
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Em 20/05/2008 01h49
Algumas atitudes são emblemáticas de todo um proceder que se estende à existência e, não, a uma circunstância.
Um reitor, ou ex-reitor que seja, que recorre ao artifício do "atestado médico" para não comparecer a uma sessão em que deveria prestar depoimento faz lembrar os milhares de alunos que recorrer a atestados médicos para suprimirem suas faltas.
Não de há muito, um vice-presidente de uma das instituições mais conceituadas em termos de preparação e organização de exames seletivos no país teve revelado que algumas de suas publicações continham plágios...
Que, então, cobrar dos estudantes? Que não podem colar, que devem realizar com seriedade e honestidade seus trabalhos de conclusão de curso (TCCs), que devem ser honestos e assumirem suas faltas, quando não estiverem presentes e que, portanto, colega que assina lista de presença para colega comete crime...?
Mas, são os que ocupam os cargos de comando - e que deviam dar o exemplo - aqueles que transgridem os preceitos mais "sagrados". É daqueles de quem se devia esperar a conduta mais íntegra que vêm os escândalos.
Sobretudo quando esses escândalos ocorrem em instituições educacionais, o que exigir dos estudantes? Como convencê-los de que o estudo é uma via segura para a ascensão honesta?
Infelizmente, carecemos de líderes exemplares em vários setores de nossa vida.
É uma lástima.

Em UnB
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Em 07/05/2008 11h48
Já que se falou em Deus, vamos por aí!
Fritzl não quer ser visto como monstro. E nem pode. Ele não tem síndrome de monstro. Ele quer ser visto (e tem síndrome) de Deus, de senhor da vida e da morte. Sim, é isso que transparece em suas palavras e em sua ação. "Poderia ter matado e não o fiz." Poderia ter deixado viver, igualmente, e não o fez!
Alguns pensavam que o mundo é um sopro de Deus, ou respiro de Deus. E que se Deus parasse de respirar, o mundo acabaria junto com ele. Mais uma vez, aí aparece a onipotência de Fritzl. Sim... Todos - sua filha sistematicamente violentada e os filhos que estavam com ela no submundo, no limbo, no inferno, dependiam da respiração desse deus. Se ele morresse, todos podemos imaginar as pessoas do submundo (filha e filhos) definhando dia a dia, hora a hora, minuto a minuto. Pois ele comprava comida e água diariamente. Todos iriam morrer porque ninguém iria escutar, como não escutaram por mais de duas décadas. Morrendo na solidão, na luz artificial, sem comida, sem água.
Na seqüência, podemos chamar algum diretor de filme de terror para ilustrar as cenas finais, no estilo "Faces da Morte" ou "Jogos Mortais", ou "Sobreviventes dos Andes", ou... Imaginação não falta, como não faltam imaginação e argumentos para aqueles que, conscientes de seu "poder", de sua integridade garantida por lei, afrontam a razão e o sentimento dos demais.
Nietzsche dizia: "Quem convive com monstros deve velar para que, também ele, não se transforme em monstro."

Em Refém na Áustria
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Em 05/05/2008 17h05
Eis mais uma demonstração de que "título" e "estudo" não são sinônimos de competência "humana". Isso é reflexo de toda uma cultura da intolerância e da arrogância.
E o que é pior: demonstrativo de que algumas leis são uma camisa de força contra os próprios lesados. Explica-se. Por ter sido eleito pelos pares, em conformidade com os estatutos institucionais, o meritíssimo coordenador não poderia ser afastado. Lembram-se de algo parecido que ocorreu na ANAC? Lá, também, os diretores não poderiam ser afastados...
Mas, isso, sim, é uma piada!! Criam mecanismos que superprotegem os ocupantes de determinados cargos que são "públicos", que deveriam, portanto, estar a serviço do público e, não, prestando-lhe um desfavor.
E quem são os pares? Veja-se o caso do ex-Reitor da UNB, cujos pares se recusaram a tomar medidas contra ele, quando do pipocar de escândalos com verba pública. Algo de sinistro... Ou que pode indicar a partilha, ao menos, de pontos-de-vista comuns.
Infelizmente, o mecanismos de imunidade, de estabilidade, dentre outros, nem sempre são aproveitados em benefício daquilo que o cargo exige e para o fim que foi criado. Esses mecanismos servem como uma "blindagem" daqueles que, por sua postura, demonstram não possuir, sequer, estabilidade emocional. Sequer estabilidade moral.
E não é o caso de referir a glória da Bahia por seus "grandes" nomes, não. Os baianos são dignos porque são baianos, seres humanos que nasceram na Bahia - dignos por serem isso: humanos!

Em Cursos de medicina
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Em 29/04/2008 12h24
Vejamos... Cai a Lei da "mordaça"? Cai parte da Lei de Imprensa? Mas, algumas investigações são cerceadas no nascedouro. A respeito do malfadado "dossiê", que não é dossiê, e a respeito do qual se permite que a investigação apenas descubra se houve vazamento. E ponto! Agora, a respetio da operação Santa Tereza, quer-se a responsabilização por quem supostamente vazou dados. Sobretudo porque expôs um político ao crivo do juízo popular... São duas medidas distintas ou é a mesma prática?
O que gostaríamos de saber é a respeito de políticos sendo acobertados por uma série de legalismos imorais e anti-éticos, dentro os quais se destaca a impunidade, que é o verdadeiro nome da "imunidade" parlamentar.
Como pode alguém ter imunidade para cometer crimes comuns? Quantos processos estão travados nos vários juizados porque seus agentes têm foro privilegiado?
Não basta lei. A lei é feita por "A" ou "B"; mas não quer dizer que, por ser recoberta por uma lei, que uma ação não é imoral. Injusta. Afinal, justiça está ficando cada vez mais distante de Lei!
Já estamos cansando de ver tantas denúncias darem em nada. É mala prá lá, mala prá cá... E, para que alguns de hoje não pensem que falamos desse ou daquele partido, é só lembrar a história de PC Farias. Qual foi o resultado de tudo isso? E as pastas Rosa, Verde, Vermelha...
Quanto à privacidade de "indiciados" ou meramente "suspeitos", sim: deve-se respeitá-la, mas tal não deve servir de desculpa para barrar acesso a informações.

Em Fraude em licitações
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Em 29/04/2008 10h53
Para citar alguém com autoridade... Hannah Arendt, que relfetiu tanto sobre os horrores do nazismo, em determinado momento, referindo-se à racionalidade humana, diz: o que nos diferencia dos outros animais é a racionalidade; mas isso, necessariamente, não nos torna melhores.
A cada dia, mais vamos os convencendo da profunda veracidade dessas palavras. Ou, ainda, talvez devêssemos retomar Butler, quando o mesmo afirma que "o homem (ser humano) é o único animal que consegue permanecer, em termos amigáveis, ao lado da vítima que pretende devorar, antes de fazê-lo".
Sem sermos apocalípticos... Mas está ficando cada vez mais corriqueiro pais matarem (física e psiquicamdente) filhos, filhos matarem pais, irmãos matarem irmãos, o que nos faz questionar se a política pode ser diferente do que tem sido. Afinal, que "obrigação" um estranho teria com outro estranho que, simplesmente, lhe confiou um voto?
Sim, são tempos estranhos, estes, onde é a inocência quem deve se justificar (Camus).

Em Refém na Áustria
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Em 29/04/2008 01h56
Infelizmente... Infelizmnte! Enquanto não se passar a se tratarem os problemas nacionais como NACIONAIS e, não, PAROQUIAIS, tudo continuará na mesma. PT PSDB, PT do B, PSOL... Tudo isso é coisa passageira, com pretensões passageiras, como temos visto. O problema é o país, que já existia e vai continuar a existir, mesmo, sem partidos.
Sim, acreditaos em partidos que se insurgiam contra a corrupção, mas que, depois de assumirem o poder, que justificativa dão? De que a corrupção é a regra...
De fato, a coisa caminha pelo outro lado...

Em Fraude em licitações
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Em 16/04/2008 18h41
Albert Camus, em seu livro "O homem revoltado", registra que "Quando o crime se reveste de inocência, é essa quem é chamada a se justificar!"
Atualmente, é o que assistimos: os "criminosos", ou os transgressores, revestem-se de inocência, nunca sabendo o que estão fazendo. Ao agirem assim, atribuem aos demais a necessidade de justificarem sua "revolta" contra os "inocentes transgressores". É a perversão máxima. De vítima a réu; de réu a vítima.
O problema é que são pessoas que ocupam cargos estratégicos, seja em órgãos intermediários, seja de alto escalão de importância na vida pública (ou privada, em alguns casos). Na vida privada, geralmente, a demissão por justa causa busca sanar o desvio, mas na vida pública...
É lamentável ver a "inocência" a "ingenuidade" dos líderes. Como nos fiarmos em líderes que não sabem o que fazem, o que ocorre...? Imaginem os soldados desamparados por um sargento, um general que não sabe o que fazer ou o que aconteceu?
Sun Tzu já alerta para o fim: quem não se conhece e não conhece o inimigo já está derrotado.
INfeliz do povo que têm pessoas assim por líderes.
Ilerados, letrados, doutores ou pós-doutores (com reitores, atualmente)... Todos inocentes, todos ingênuos... Tanto estudo para tão pouco discernimento!
E querem, depois, exigir discernimento em Enades, Enems, Pisas, Ensejas, Saebs...
O PAC que precisamos é um PAC Ético e Moral, que nem precisa, na prática, ser Acelerado: basta que seja contínuo!

Em Cartões corporativos
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Em 16/04/2008 00h34
Que é racionalidade? Aceitar que alguém, por estar investido de autoridade ou por ocupar um cargo não poder ser criticado?
Um comentarista deste espaço afirma que os estudantes de outrora eram mais "conscientes" por brigarem por seus títulos...
Ora, mas é justamente essa a "praga" que assola o ensino superior e as demais profissões. Alguém que quer título, mesmo que seja de "servidor público", como vereador, deputado, prefeito, governador, senador, presidente...
Não basta o título. É necessária a competência e a capacidade para assumir o ônus que advém com o cargo.
Já era hora de os estudantes - os antigos "caras´-pintadas" - saírem do buraco e mostrarem seu inconformismo, que assinalou a história de tantos países.
Não é de diplomas que os estudantes precisam: pode-se ser "doutor honoris causae" sem qualquer nível de estudo.
O que se precisa é de cidadãos conscientes, que sabem que o lugar que ocupam em uma instituição de ensino implica em responsabilidades, dentre as quais zelar por um país mais íntegro e honesto, onde muitos não sabem, sequer, assinar o próprio nome, ou escrever com correção, apesar de terem, no "currículo", vários anos de banco escolar. Chega de analfabetos funcionais, analfabetos digitais, analfabetos secundários...

Em Ocupação da UnB
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Em 09/04/2008 17h51
À medida que um país progride, ou evolui quanto à autonomia de seus cidadãos, os cidadãos mais e mais internalizariam as normas, desde que justas e racionalmente justificáveis.
No entanto, o regramento puro e simples de condutas que devam ser consideradas prejudiciais é, em si, quando desmedidas, também um auxílio - violento - para a manutenção da menoridade moral.
Após todo o estardalhaço sobre o Estatuto do Desarmamento não presenciamos, claramente, uma redução dos crimes praticados sob arma de fogo. De forma semelhante, à exceção do "V. Meira", aquele estudante de medicina que disparou sua arma no cinema (imitando Duke Nuken, afirmam), jamais se ouviu, francamente, que comportamentos criminosos tenham sido diretamente estimulados por games, no Brasil.
Não vimos nada que levasse "Champinhas" a fazer o que fez. E não vemos desafios de arrastar crianças ou atirá-las pela janela (perdoem-me essas referências...), em games.
A violência extremada e acintosa é uma coisa "rara", diante das pequenas violências do dia-a-dia que solapam da democracia, a cidadania, a solidariedade e a justiça. São essas pequenas violências a mentira deslavada daqueles que se comprometeram com a verdade e o bem comum. É violenta, sim, a corrupção. É violento o descaso do poder público com a saúde, a educação e a segurança.
É certo que alguns guardiães devem zelar pelo bem da coletividade, mas há que se esforçar por descobrir qual, realmente, é esse bem.

Em Counter Strike proibido no Brasil
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Em 05/04/2008 00h10
Thiago, também fui militante estudantil, inclusive fundando DCEs. Participei de movimentos estudantis e, quando da campanha para as primeiras eleições presidenciais, estive na Praça da Sé, fiz passeatas pelas ruas de São Paulo...
Aproveito seu desabafo para uma reflexão... É necessário, sempre, um pensamento crítico, até mesmo a respeito de nossas convicções. Porque elas podem ser aproveitadas por alguns que querem nos manipular.
Muitas vezes, a manipulação vem em forma de subvenção. E, aí, determinados movimentos se calam, porque seus "líderes" estão se locupletando com recursos dos organismos aos quais deveriam cobrar.
Não se pode esquecer, igualmente, que a época atual, muito mais marcada pela competitividade, pelo acirramento da política capitalista, impõe uma nova forma de enxergar e vivenciar as coisas. Parece que a coisa, hoje, é mais intimista. EU e meus problemas, uma falta de compreensão do que seja a "coisa pública". E, como conseqüência, um relativismo crasso.
Mas isso pode ser discutido a respeito de outros segmentos, também. Que dizer de sindicatos, atualmente? Luta-se pelo quê? Por quais direitos...?
Parece que hoje houve uma ruptura entre o público e o privado, por parte dos agentes públicos. E um distanciamento enorme entre o público e o privado, para as pessoas privadas, o que lhes impede uma cobrança efetiva daquilo que lhes é de direito. Isso, em todos os níveis.
É lamentável.

Em CPI das ONGs
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Em 31/03/2008 18h13
Interessante, sim, é perceber como os nossos políticos e aqueles que os defendem sem SENSO CRÍTICO se deixam aproveitar (uns) e levar (outros).
Que significa "ato falho"? Falar algo que terá efeito sobre os ouvintes e espectadores? Essa é uma jogada bem fundada em PNL.
O Brasil é o país do futebol... e assim como o futebol "cega" (com o perdão da referência àqueles privados de visão física), a política a-crítica e ingênua o faz, igualmente. Temos visto milhares e milhares de heróis anônimos tombarem por seus ideais, enquanto os gestores dessas idéias continuavam em seus escritórios, simplesmente elaborando discursos.
Houve um ideal que foi confrontado há 44 anos. Houve grupos cujos integrantes se bateram contra as maquinações de 31 de março de 1964. É em nome dessa memória que não se pode, agora, fiar em qualquer discurso, em qualquer engôdo.
Já dizia Nelson Rodrigues: "Toda unanimidade é burra!" Pelo sim, pelo não, tenhamos reservas; mas, de um grupo do qual participei, em que o dirigente foi conduzido ao cargo maior por unanimidade, a experiência não contradisse o lema. Ao assumir o cargo o dirigente disse que, ao contrário do que afirmara Nelso Rodrigues, nem toda unanimidade era burra, pois havia casos (creio que se referia a si próprio) em qua a unanimidade era o triunfo da democracia e da visão lúcida. Não se passaram seis meses para que os primeiros debuxos de autoritarismo se fizessem manifestar.
Há muitas formas de dominação. Mesmo travestidas de democracia.

Em Dossiê anti-FHC
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Em 28/03/2008 15h26
E ainda não chegou a HORA DA VERDADE, que é a hora pós-eleição, quando todos tiram a máscara.
Ficar atirando em FHC, em Lula, em A, B, C ou Z... Essa é a artimanha. O que deve ser discutido são os princípios, os fundamentos das ações. Se se afirma estar em uma democracia, se se afirma estar em uma república, se se afirma estar em um "Estado de Direito" (estado democrático de direito), as coisas devem, sim, seguir uma normatização. A ministra Dilma aponta bem, que algumas coisas estão além até mesmo da vontade do presidente, que não pode abrir precedentes em assuntos de interesse nacional. Por outro lado, também não se pode olvidar que existem normas sobre invasão de privacidade ou divulgação (vazamento) de dados pessoais ou privados de outrem, sem um ato jurídico que o legitime. Alguém elaborar uma simples relação de documentos e dados para se antecipar a uma provável solicitação judicial é, no mínimo, alarmante - sobretudo em um país onde a morosidade em implantar e seguir leis é a tônica.
O problema é que sempre surgem histórias de dossiês e tudo acaba em NADA. Pois todos vivem do "toma lá, dá cá". O único problema, triste, mesmo, é perceber o quanto as palavras dos políticos valem nada. Ou melhor, são contraditórias. Quando dizem que não há nada, é o momento de começar a ter certeza de que algo existe. E cheira mal.
Assumem cargos afirmando que nele permanecerão. E na próxima eleição, abandonam o navio. Afirmam isso e fazem aquilo. Até santificam quem antes demonizavam.

Em Dossiê anti-FHC
5 opiniões
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Em 19/02/2008 01h39
Afirmam que sobre religião, política e futebol não há como discutir, porque cada um tem uma opinião. Na verdade, não é mera opinião, mas posicionamento apaixonado, sem a necessária isenção.
Onde existem organizações existem seres humanos. Onde existem seres humanos, os erros são um fato, uma decorrência natural.
Alguns afirmam que os erros são dos indivíduos e, não, das instituições. Porém, em seguida, argumetnam que tais e tais indivíduos cometem erros e ninguém denuncia a instituição à qual o referido indivíduo pertence. Simplesmente uma contradição.
Parece que não aprendemos, ainda, no que resulta a religião quando extrapolada pelo "fanatismo". Que um grupo se coloque a denominar certas práticas religiosas de "seitas" e outras de religião incomoda? Penso que sim. Se bem que poucos possam oferecer a distinção entre seita, religião, igreja e, mesmo, fé. O cristianismo, em sua origem, foi denominado de "seita" - hoje é uma religião, sequer uma igreja!! De acordo com os estudiosos.
E o candomblé, a macumba...? Segundo aqueles que se querem religião e, não, seita, tais práticas não são nem religião, nem seita... São "cultos"!! Cultos afro-brasileiros, quando não práticas demoníacas...
Mais uma vez, dois pesos, duas medidas e, sempre, em favor daqueles que querem arrastar a briga para um campo que não resolve os problemas, mas instaura outros. "Salva-se a si próprio condenando o outro"!
E reclamamos da coerência daquele que acredita que as bombas podem levar ao paraíso...

Em Edir Macedo
sem opinião
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Termos e condições

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