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20/11/2007

40% dos cursos da USP não têm pretos

 

Heitor Augusto

Em 43 dos 106 cursos da USP deste ano não havia nenhum aluno preto. Isso significa que em 40,5% dos cursos da Fuvest não houve sequer um negro matriculado na primeira chamada. O questionário de avaliação socioeconômica da Fuvest considera os critérios de cor estabelecidos pelo IBGE (branco, preto, pardo, amarelo e indígena).

A reportagem do Site Gilberto Dimenstein – Jornalismo Comunitário fez um levantamento das últimas sete edições da Fuvest. Os números mostram que, neste período, o ingresso de pretos na maior universidade pública do país não passou de 1,7%, pico atingido em 2007 – em 2000, era 1,2%.

Se para os pretos o cenário pouco variou, os pardos têm um pouco mais a comemorar. Além de o número de inscritos ter crescido de 11.953 em 2000 para 21.539 em 2007, o acesso seguiu a mesma tendência. Há sete anos, os pardos eram 4,8% (ou seja, 451), hoje representam 10,1% (1.149).

Desde 2000, a porcentagem de brancos matriculados na primeira chamada da USP nunca foi menor que 77,4%. O máximo atingido, em números percentuais, foi em 2003, quando representaram 80,5% dos estudantes.

Inscritos em 2002 teve aumento de 10,9%
O número de inscritos que prestaram a prova em 2002 foi 10,9% maior em relação ao ano anterior. O ingresso de pretos e pardos na universidade não seguiu o mesmo ritmo de crescimento. No vestibular de 2001, dos 4.017 pretos que se inscreveram, apenas 99 (2,4%) foram aprovados. No ano seguinte, apenas 2,7% dos pretos inscritos ingressaram na USP. Considerando os números dos mesmos anos, 6,7% dos brancos inscritos em 2001 entraram na universidade. Entre os pardos, a aprovação foi de 4,1%.



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