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Dia 10.12.02

 

250 mil imigrantes trabalham como escravos na Espanha, revela ONG

Dos cerca de 3,5 milhões de imigrantes ilegais que estão na Europa, 250 mil trabalham sob condições de semelhantes a de escravidão na Espanha, segundo relatório apresentando pela organização não-governamental Cecra (Coalizão Espanhola contra o Racismo, a Xenofobia e a Discriminação).

De acordo com o estudo, a maioria dos imigrantes ilegais é latino-americana e trabalha com serviços domésticos, na prostituição, na agricultura ou na indústria têxtil. Na maioria dos casos, os patrões são pessoas em boa situação econômica e também cultural.

Enquanto os imigrantes vivem em condições sub-humanas na Europa, a América Latina registrou nos primeiros nove meses deste ano o pior índice de desemprego em 22 anos. Segundo a Organização Internacional do Trabalho, 9,2% da população economicamente ativa, o que equivale a 17 milhões de pessoas, estão sem emprego. E, aponta o levantamento, os que estão empregados ganham hoje um salário menor do que o registrado em anos anteriores.

Leia mais:
- 250 mil imigrantes são "escravos modernos" na Espanha, acusa ONG

 

 
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250 mil imigrantes são "escravos modernos" na Espanha, acusa ONG

Cerca de 250 mil imigrantes ilegais trabalham sob condições de "escravidão" na Espanha, afirmou ontem a Cecra (Coalizão Espanhola contra o Racismo, a Xenofobia e a Discriminação).

Dos 30 milhões de imigrantes ilegais que trabalham como "escravos modernos" no mundo, 3,5 milhões estão na Europa e 250 mil, na Espanha, disse o porta-voz da ONG, Carlos Ferreyra.

Segundo ele, a maioria dos imigrantes ilegais é latino-americana e trabalha com serviços domésticos, na prostituição, na agricultura ou na indústria têxtil. "Seus donos são quase sempre pessoas em boa situação econômica e cultural", afirma uma nota à imprensa da Cecra.

A ONG recomendou às autoridades atuar "de maneira apropriada" contra o tráfico de seres humanos, que é "a fonte da presença de escravos modernos em solo espanhol". Ferreyra disse ainda que, "na Espanha, a luta contra o racismo não tem a ver apenas com a imigração", pois também está relacionada aos cidadãos espanhóis negros, de origem latino-americana e asiática ou de religiões não-cristãs, além de ciganos.

"Mais de 3 milhões de cidadãos espanhóis de todas as idades se vêem privados de exercer sua cidadania plena por causa da existência de um forte racismo institucional", afirmou.

A Espanha está "sensivelmente atrasada" na aplicação de diretivas da União Européia sobre o assunto, disse Ferreyra, que pediu ao governo espanhol que assuma um plano de ação "sério para acabar com o forte racismo institucional que existe".

(Folha de S. Paulo - 10/12/02)

 

 
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