Cai
investimento
Desde 1997 não
se via uma previsão de investimento tão baixa quanto
a de agora. O volume de anúncios no primeiro semestre deste
ano foi de US$ 41 bilhões, contra US$ 58 bilhões de
2002. O recorde ainda é o período de janeiro a junho
de 1997: US$ 127 bilhões. O desaquecimento foi ainda maior
do que no primeiro semestre de 1999 (US$ 46 bilhões), ano
da desvalorização do real.
"O empresário
só investe se ele entende que existe demanda; não
é o caso hoje", disse o presidente da consultoria Simonsen
Associados, Harry Simonsen, responsável pela pesquisa. Ela
funciona como um termômetro sobre o humor dos empresários
e confirma uma tendência apontada por balanço provisório
do BNDES. Devido à falta de demanda no mercado interno, caiu
a procura por financiamentos no banco oficial - o único a
liberar recursos de longo prazo.
O que não
deve mudar é a tendência de distribuição
dos investimentos. Os segmentos voltados para infra-estrutura continuam
à frente. A boa notícia é a desconcentração
dos investimentos. as empresas têm mirado cada vez mais as
cidades fora do eixo Rio-São Paulo. Elas têm sido atraídas
pela concessão de incentivos fiscais, por salários
mais baixos e pela ausência de uma base sindical mais organizada
em outros lugares.
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