Governo
quer regras diferentes para emprego
Da mesma forma como existe o Simples tributário, sistema
com regras para facilitar e baratear o pagamento de impostos por
micro e pequenas empresas, o governo Lula pretende propor a criação
de uma espécie de Simples para encargos trabalhistas. Seriam
normas distintas para a contratação de funcionários
por empresas de pequeno porte ou empreendimentos temporários.
Ao mesmo tempo,
o governo estuda a implantação de um outro incentivo
para beneficiar grandes empresas intensivas em mão-de-obra.
Nesse caso, os encargos trabalhistas seriam cobrados sobre o faturamento
das empresas, e não pelo número de funcionários.
A idéia é desonerar as empresas que empregam o maior
número de trabalhadores.
Segundo o ministro
do Trabalho Jaques Wagner, o Simples seria aplicado para evitar,
por exemplo, que uma padaria com 15 funcionários tenha o
mesmo regime jurídico que uma grande montadora de automóveis.
Para Wagner, o importante é estimular a contratação
de empregados, ainda que, em alguns casos, isso implique a redução
de alguns direitos por parte do trabalhador. Isso ocorreria em troca
da formalização do emprego, o que dá mais estabilidade
ao empregado e, ainda, amplia a arrecadação da Previdência.
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